
Numa tarde que começou como qualquer outra em São Sepé, no Rio Grande do Sul, o clima de normalidade foi abruptamente interrompido por cenas de tensão dignas de filme policial. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, decidiu transformar um simples comércio local em palco de caos.
Segundo relatos de testemunhas — aquelas pessoas comuns que nunca imaginariam testemunhar algo assim na esquina de sempre — o indivíduo chegou agitado, "como se tivesse engolido dez xícaras de café expresso", nas palavras de um freguês. A faca que brandia não deixava dúvidas: aquela não era uma visita para comprar pão.
A escalada do conflito
O que se seguiu foi uma sequência de eventos que parecia saída de um roteiro mal escrito:
- Clientes em pânico, tentando se esconder atrás de balcões e prateleiras
- O comerciante, mais pálido que farinha, discando 190 com dedos trêmulos
- O agressor, aos berros, desafiava qualquer um a se aproximar
Quando a Polícia Militar chegou, o cenário já estava pronto para o pior. Dois policiais — um veterano com cara de quem já viu de tudo e um novato que provavelmente revisava mentalmente seu treinamento — tentaram negociar. Mas o sujeito, em vez de recuar, avançou como touro em arena.
O desfecho
Bang! Bang! Não foram fogos de artifício, embora alguns moradores tenham confundido no primeiro instante. Os tiros — necessários, segundo a PM — atingiram o homem nas pernas. "Foi como ver aqueles filmes americanos, só que aqui no nosso quintal", comentou uma senhora que preferiu não se identificar.
O suspeito foi levado às pressas para o hospital. Os médicos garantem que ele está estável, embora deva passar um bom tempo explicando sua versão dos fatos de uma cama hospitalar.
Enquanto isso, na cidade que normalmente vive do ritmo pacato do interior, o assunto não sai da boca do povo. Uns falam em "problema mental", outros em "efeito das drogas". A verdade? Só o tempo — e a investigação policial — dirão.
Uma coisa é certa: ninguém naquele comércio vai esquecer tão cedo o dia em que a rotina virou notícia policial.