
Era pra ser mais um dia normal. Acordar cedo, pegar a moto e sair distribuindo encomendas pela cidade. Mas o destino — cruel e impiedoso — tinha outros planos para o entregador de Mesquita, cuja vida foi interrompida de forma brutal. A família, agora em luto, clama por justiça enquanto tenta entender o inexplicável.
Segundo relatos, o crime aconteceu numa rua tranquila, daquelas que ninguém esperaria violência. O entregador, cujo nome a família pediu para não divulgar por enquanto, foi abordado por criminosos. O que deveria ser um simples assalto terminou em tragédia. E a pergunta que fica é: até quando?
O desespero da família
"Ele era o sustento da casa", conta uma prima, com a voz embargada. "Trabalhador, honesto, nunca se meteu em confusão." A dor da perda se mistura com a revolta. Afinal, quantos mais precisam morrer antes que algo mude?
Na casa simples onde moravam, agora só restam fotos e saudade. A esposa, em choque, mal consegue falar. Os filhos — dois, um de 5 e outro de 9 anos — ainda não entendem por que o pai não volta mais.
Comunidade em alerta
O caso deixou os vizinhos em estado de choque. "A gente vive com medo", desabafa uma moradora que preferiu não se identificar. "Sai pra trabalhar e não sabe se volta."
Nas redes sociais, a comoção foi grande. Muitos lembraram que o entregador era conhecido pela simpatia e pontualidade. "Sempre educado, sempre com um sorriso", escreveu uma cliente frequente.
As perguntas sem resposta
Enquanto a polícia corre atrás de pistas — e a família espera por justiça —, o caso expõe feridas antigas. A segurança pública, ou a falta dela, volta ao centro do debate. Será que um dia viveremos sem esse medo constante?
Uma coisa é certa: por trás de cada estatística de violência, há histórias como essa. De gente comum, que só queria trabalhar e voltar pra casa no fim do dia. E agora, uma família inteira precisa aprender a viver com um vazio que nunca deveria existir.