
Imagina a cena: são 4h30 da madrugada, a rua está deserta, e de repente... o silêncio é quebrado não por um carro de som, mas por um ato de pura vandalismo. Foi mais ou menos assim que a calma da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, foi violada na última sexta-feira (5).
Dois indivíduos – claramente sabendo muito bem o que estavam fazendo – chegaram em uma moto, sem placas, é claro. Um desce, se aproxima de um Audi A3 prateado, estacionado tranquilamente na Rua Domingos de Morais. O que ele faz? Joga um líquido inflamável no carro e, puf!, coloca fogo. Simples assim. A frieza é de arrepiar.
O prejuízo, segundo a dona do veículo, não foi pequeno: passa dos R$ 80 mil. O carro, obviamente, foi completamente destruído. Só ficou a carcaça. Uma perda total, pra não dizer um trauma pra quem é vítima de uma coisa dessas.
O que a câmera de segurança mostrou?
As imagens são cruas. Dá pra ver a dupla agindo com uma velocidade e precisão que assustam. A moto para, o carona desce, executa o serviço e some na escuridão em questão de segundos. Tudo muito rápido, muito planejado. A pergunta que fica é: por quê? Vingança? Intimidação? Ninguém sabe ao certo. A Polícia Civil tá investigando, mas até agora... silêncio.
E olha, isso não é um caso isolado, né? A gente já viu essa história antes em outras partes da cidade. Uma prática que, infelizmente, parece estar se tornando... comum. E o que é pior: sem um motivo claro. Às vezes nem é pra roubar, é só pra destruir mesmo. É de deixar qualquer um com os nervos à flor da pele.
E a segurança, como fica?
Pois é. O caso foi registrado como dano qualificado no 5º DP (Água Rasa). Mas a sensação de insegurança, essa fica. Morar numa área nobre, ter um carro bom... nada disso parece ser suficiente pra te blindar dessa onda de absurdo. A verdade é que ninguém tá realmente seguro.
Enquanto a polícia não prende esses caras – e espero que prenda logo –, a dona do carro fica com o prejuízo e aquele sentimento horrível de violação. E a gente fica aqui, se perguntando até quando essas cenas vão continuar sendo rotina na nossa cidade.