Não deu nem tempo de piscar. Num piscar de olhos, a rotina de uma trabalhadora em Salvador virou um pesadelo. Tudo aconteceu tão rápido que ela mal teve tempo de reagir — e quem é que reagiria, com uma arma apontada pra sua cara?
Era por volta das 9h da manhã, horário em que a cidade já está a todo vapor, quando o bandido decidiu fazer das suas. Armado até os dentes (ou pelo menos parecia), ele abordou a vítima com aquela frieza que dá arrepios. "Passa o carro", deve ter dito, enquanto a ameaçava com aquele olhar que não deixava margem pra negociação.
O golpe foi tão rápido quanto um raio
Testemunhas — sim, havia várias pessoas por perto — contam que o meliante agiu com uma precisão quase militar. Menos de um minuto foi suficiente pra ele subir no veículo e desaparecer como fumaça, deixando pra trás apenas o cheiro de pneu queimado e uma mulher em estado de choque.
O pior? Isso aconteceu no bairro de São Caetano, região que nem é das mais violentas da capital baiana. Mostra como a insegurança tá espalhada igual manteiga derretida em pão quente — não poupa ninguém.
E a polícia, cadê?
Boa pergunta. Segundo as primeiras informações, os homens de azul chegaram depois que o estrago já estava feito. Registraram o BO, colheram os depoimentos, mas o carro — um Fiat Mobi branco, ano 2020 — continua desaparecido feito agulha no palheiro.
O que me deixa pensando: será que ainda vamos ver esse caso nas páginas policiais dos jornais daqui a uns dias, ou vai virar só mais um número nas estatísticas? Num país onde roubo de carro é mais comum que pãozinho na padaria, a gente acaba ficando meio anestesiado com essas notícias. Mas não deveria.
Pra vítima, com certeza não foi "só mais um roubo". Imagina o trauma de ter sua propriedade — e principalmente sua segurança — violadas dessa maneira? A mulher, cujo nome não foi divulgado (e nem deveria, pra preservá-la), deve estar até agora se recuperando do susto.
Dicas que ninguém deveria precisar, mas...
- Não brigue com bandido armado — seu carro não vale sua vida
- Se possível, instale rastreador no veículo
- Fique atento a movimentos suspeitos ao redor
- Em situações de perigo, priorize sempre sua segurança
Enquanto isso, Salvador continua sua rotina — uns com medo, outros nem tanto, e a cidade segue seu rumo, entre altos e baixos, como sempre. Mas uma coisa é certa: dias como esse deixam marcas que não saem no banho.
