Imagine só: você está no seu local de trabalho, um ambiente que deveria ser seguro, e de repente sua vida vira um pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com um comerciante dentro de uma lanchonete no campus da Universidade Federal do Piauí, em Teresina.
Na última quarta-feira, por volta das 18h, o clima tranquilo da universidade foi brutalmente interrompido por uma cena digna de filme de terror. Um indivíduo armado – desses que parecem saídos das piores páginas de notícias – invadiu o estabelecimento comercial com uma determinação assustadora.
"Se não entregar, eu atiro"
As câmeras de segurança capturaram cada momento tenso. O meliante, mostrando uma frieza de gelar o sangue, apontou a arma diretamente para o comerciante e deu um ultimato que ninguém em sã consciência gostaria de receber: ou o colar de ouro era entregue imediatamente, ou ele puxaria o gatilho.
Não deu outra. Diante da ameaça concreta de morte, a vítima – compreensivelmente aterrorizada – não teve alternativa senão ceder ao assalto. O bandido pegou o colar valioso e fugiu como se nada tivesse acontecido, deixando para trás um rastro de medo e indignação.
O que mais choca nessa história toda é o local escolhido para o crime. A UFPI, um espaço de conhecimento e desenvolvimento, transformado em palco de violência gratuita. Até quando nossos centros educacionais serão vulneráveis a essa escalada de criminalidade?
Segurança campus universitário: um debate urgente
Esse caso levanta questões importantes sobre a segurança nos campi universitários brasileiros. Se nem dentro de uma universidade federal as pessoas estão protegidas, onde estaremos realmente seguros?
Testemunhas relataram à polícia que o assaltante agiu com uma naturalidade perturbadora, como se estivesse apenas executando mais uma tarefa rotineira. Esse nível de frieza é, francamente, aterrorizante.
A Polícia Civil já iniciou as investigações e está analisando as imagens das câmeras de segurança. Eles buscam identificar o criminoso – que, diga-se de passagem, merece responder não apenas pelo roubo, mas pela ameaça de morte.
Enquanto isso, a comunidade acadêmica da UFPI permanece em estado de alerta. Um misto de medo e revolta toma conta de quem frequenta o campus diariamente. Afinal, se isso aconteceu com um comerciante dentro de sua própria loja, poderia acontecer com qualquer um.
Resta torcer para que a justiça seja rápida nesse caso – e que sirva de exemplo para outros marginais que pensam em repetir esse tipo de covardia. A população de Teresina merece sentir-se segura, inclusive dentro das universidades.
