Homem é agredido na Rua da Alegria em Santarém, mas recusa registrar ocorrência — suspeito é liberado
Agressão em Santarém: vítima recusa registrar ocorrência

Era um daqueles dias que parecia normal até que tudo mudou. Na movimentada Rua da Alegria, em Santarém, um homem foi alvo de uma agressão que deixou moradores perplexos — não só pelo ato em si, mas pelo desfecho, digamos, inesperado.

Segundo testemunhas, o clima começou a esquentar por volta das 15h. "Do nada, começou uma discussão acalorada que rapidamente virou briga física", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. (Aliás, essa história tá cheia de gente sem nome, como num daqueles filmes de suspense mal explicado.)

Vítima diz "não" à delegacia

Aqui que a coisa fica estranha: mesmo com marcas visíveis da agressão, o homem — cuja identidade também não foi revelada — se recusou terminantemente a registrar ocorrência. "Ele só queria ir embora logo", relatou um PM que atendeu ao chamado.

Sem queixa formal, o suspeito (que já tinha até sido detido) acabou liberado. E aí? Fica por isso mesmo? A polícia até tentou convencer a vítima, mas sabe como é — quando a pessoa tá com a cabeça quente, argumento não cola.

Rua da Alegria? Nem tanto...

Ironia do destino: o incidente aconteceu justo numa via batizada com nome tão positivo. Moradores antigos já viram de tudo por ali — "mas cada caso ainda choca", comenta Dona Maria, que há 20 anos tem uma banca de revistas no local.

O que leva alguém a não querer justiça depois de apanhar? Especialistas ouvidos pelo G1 dão três possibilidades:

  • Medo de represálias (aquela velha história de "melhor não me meter")
  • Relação prévia entre agressor e agredido — quem sabe até conhecidos?
  • Descrença no sistema ("não vai adiantar nada mesmo")

Seja qual for o motivo, o caso deixou mais perguntas que respostas. E você, o que acha? É compreensível ou inaceitável essa postura da vítima?