Adolescente baleado em Barra Mansa: violência urbana atinge jovem de 17 anos
Adolescente baleado em Barra Mansa: jovem de 17 anos ferido

Era pra ser mais uma sexta-feira comum em Barra Mansa, mas o que começou como um dia qualquer terminou com sirenes e correria na Rua Pedro Vilela. Por volta das 15h30, o barulho seco de tiros cortou o ar e mudou tudo.

Um adolescente de 17 anos – que mal começava a vida – levou um tiro. Não, não foi acidente doméstico nem nada que se pareça. Foi violência pura, daquelas que a gente lê nos jornais e nunca imagina que pode bater tão perto.

O que sabemos até agora? A vítima foi socorrida às pressas para o Hospital de Emergência de Barra Mansa. Os médicos lá são uns heróis anônimos – trabalham contra o tempo e com recursos que nunca são suficientes. Dizem que o estado dele é estável, graças a Deus. Mas estável é uma palavra que engana: entre a vida e a morte, estável é só um respiro.

A cena do crime

A polícia chegou rápido, mas o autor(s) dos disparos… bem, esse(a) já tinha virado fumaça. Ninguém viu, ninguém sabe. O velho silêncio que protege os que erram e pune os que ficam.

Os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli trabalharam no local. Encontraram cápsulas – testemunhas mudas de um crime covarde. Agora é esperar: a investigação segue sob responsabilidade do 2º BPM (Batatal), mas convenhamos, investigar sem testemunhas é como procurar agulha no palheiro.

E o adolescente?

Segundo boletim médico, ele passa bem. "Passar bem" depois de levar um tiro é relativo, né? A família deve estar em choque – imagina receber uma notícia dessas. É o tipo de ligação que ninguém quer receber.

O caso tá sendo tratado como tentativa de homicídio. Mas a pergunta que fica é: até quando? Até quando jovens serão alvos? Até quando famílias viverão com medo?

Barra Mansa é uma cidade tranquila – ou pelo menos era. Mas episódios como esse mostram que a violência não respeita fronteiras. E o pior: ela escolhe cada vez mais vítimas jovens.

Que esse caso não vire só mais uma estatística. Que a polícia encontre quem fez isso. E que o adolescente se recupere completamente – não só fisicamente.