
Salvador e sua região metropolitana viveram um julho sangrento. Os números são de cortar o coração: 101 vidas perdidas e mais 30 pessoas feridas em tiroteios que viraram rotina nas periferias. Parece filme de terror, mas é a realidade de quem mora nas áreas mais vulneráveis.
Os bairros mais afetados? Nem preciso dizer — você já sabe. Lugares onde o Estado brilha pela ausência e o crime dita as regras. A polícia até tenta, mas parece estar sempre dois passos atrás. Enquanto isso, famílias choram seus mortos e hospitais lotam de vítimas com histórias parecidas.
O retrato de um mês violento
Dá pra acreditar que em pleno 2025 ainda estamos contando corpos como se fossem números? Eis o que descobrimos:
- Pico de violência nos fins de semana — quando as ruas viram campos de batalha
- Vítimas na faixa dos 15 aos 25 anos na maioria esmagadora dos casos
- Bala perdida? Nem sempre... Muitos alvos eram conhecidos no meio
E o pior? Alguns casos parecem ter ligação com aquela velha guerra entre facções que ninguém consegue (ou quer?) acabar. Será que um dia vamos aprender?
O que dizem as autoridades
Ah, as promessas de sempre! "Vamos intensificar o patrulhamento", "novas estratégias estão sendo elaboradas" — já ouvimos isso antes, não? Enquanto os discursos se repetem, o povo continua refém do medo.
Um delegado que preferiu não se identificar confessou: "Estamos enxugando gelo. Para cada operação que fazemos, surgem três novos focos de conflito". Duro, mas parece a pura verdade.
E as vítimas?
Por trás de cada número, uma história. Maria (nome fictício), mãe de um adolescente morto, desabafa: "Meu filho só foi comprar pão. Agora meu mundo acabou". Quantas Marias ainda vamos criar antes de acordarmos?
Nos hospitais, a situação não é melhor. Um médico de plantão nos contou, com voz cansada: "Julho foi um mês de guerra pra nós. Às vezes três corpos chegavam na mesma hora".
E você, acha que isso é normal? Até quando vamos aceitar essa carnificina como parte do nosso cotidiano?