
Era uma daquelas tardes abafadas em Salvador quando a rotina virou caos. Dois homens, até então anônimos, decidiram cruzar uma linha perigosa — e agora estão atrás das grades.
A polícia baiana não deu moleza. Num piscar de olhos, montaram uma operação que parecia saída de filme de ação. "Foi tipo pegar cobra com as mãos", confessou um dos investigadores, ainda com a voz rouca de noites mal dormidas.
O que rolou de verdade
Segundo fontes próximas ao caso, os suspeitos — um de 22 anos, outro de 27 — teriam disparado contra:
- Um delegado experiente, com mais de 15 anos de carreira
- Um investigador que trabalhava num caso paralelo
O ataque aconteceu na região do Subúrbio Ferroviário, área que vive entre o samba no pé e a violência na esquina. Os policiais sobreviveram por um triz — ou, como diriam os mais velhos, "foi um milagre de Santo Antônio".
A captura que virou lição
Quando a equipe de inteligência fechou o cerco, os dois estavam escondidos num barraco que mal cabia uma cama. A prisão foi tão rápida que os vizinhos nem tiveram tempo de postar no WhatsApp. (Aliás, quem avisa amigo é?)
Na delegacia, os acusados tentaram inventar histórias — dessas que nem novela mexicana compraria. Mas as provas? Ah, essas não mentem:
- Armas apreendidas com numeração raspada
- Gravações que colocam os dois no local do crime
- Testemunhas que preferiram falar antes que fosse tarde
O delegado-chefe, num raro momento de franqueza, admitiu: "Essa vitória é amarga. Mostra que ainda temos muito chão pela frente." E não é que ele tem razão?