Policiais são presos por estupro de indígena em delegacia do Amazonas: caso choca o Brasil
Policiais presos por estupro de indígena em delegacia

O que deveria ser um local de proteção transformou-se em cenário de horror. Na última sexta-feira (25), dois policiais militares do Amazonas foram algemados pela própria corporação após serem acusados de um crime que deixou o país em estado de choque.

Segundo relatos que beiram o inacreditável, os agentes — cujos nomes ainda não foram divulgados — aproveitaram-se da fragilidade de uma mulher indígena que buscava ajuda na delegacia de...

"Eles sabiam que ela não teria voz"

Testemunhas descrevem cenas de completo abuso de poder. A vítima, membro da etnia Tikuna, havia ido registrar uma ocorrência comum quando foi levada para uma sala reservada. Lá, segundo o Ministério Público, sofreu violência sexual por parte de quem deveria protegê-la.

Não foi rápido. Não foi silencioso. E o pior? Quase ficou impune.

  • Os PMs ameaçaram a vítima caso ela denunciasse
  • Colegas de trabalho suspeitaram do comportamento estranho
  • Um policial civil gravou áudios comprometedores

O delegado responsável pelo caso, em declaração que misturava raiva e vergonha, afirmou que "algumas maçãs podres contaminam todo o cesto". Mas será que isso explica tamanha brutalidade?

Repercussão e revolta

Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaTikuna explodiu. Líderes indígenas cobram medidas urgentes:

  1. Criação de delegacias especializadas
  2. Treinamento específico para atendimento a povos originários
  3. Punição exemplar aos envolvidos

O governador do Amazonas já se pronunciou — tarde, segundo críticos — prometendo "mudanças estruturais". Mas as promessas, convenhamos, nunca foram o forte do poder público.

Enquanto isso, a vítima recebe acompanhamento médico e psicológico. Seu nome? Preservado. Seu sofrimento? Infelizmente, eternizado.