
Era pra ser mais um dia comum no batente. Mas o sargento da PM — nome ainda não divulgado — cruzou o caminho errado na hora errada. Por volta das 14h desta quarta (17), na Rua São Januário, São Cristóvão, Zona Norte do Rio, dois meliantes armados resolveram bancar os espertos.
O policial — de folga, diga-se — não ficou de braços cruzados. Reagiu. E pagou caro por isso. Levaram a vida dele com tiros à queima-roupa, deixando a cena mais triste que novela das seis. A perícia ainda tenta reconstituir os detalhes, mas testemunhas falam em pelo menos cinco disparos.
O que se sabe até agora:
- Vítima era sargento da PMRJ com mais de 15 anos de corporação
- Criminosos fugiram sem levar pertences da vítima
- Área tem histórico de roubos, mas assassinato de PM chocou moradores
"Foi tudo muito rápido. Ouvi os tiros, quando olhei já estava no chão", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar — medo, sabe como é? A PM já acionou o protocolo de cerco, mas até o fechamento desta matéria, os bandidos continuam soltos por aí.
E olha que ironia: o quartel mais próximo fica a menos de 1km do local. Enquanto isso, nas redes sociais, a indignação toma conta. "Até quando?", "PM não pode nem andar na rua agora" — os comentários se multiplicam mais rápido que notícia falsa no Zap.
O outro lado da moeda
O Comando de Polícia Pacificadora emitiu nota dizendo que "todos os esforços estão sendo feitos" para prender os culpados. Só que, entre você e eu, isso a gente já ouviu demais, não é mesmo? O governador Cláudio Castro — aquele mesmo que prometeu "tolerância zero" — ainda não se manifestou. Surpresa?