
Não foi filme de ação, mas parecia. Nesta quinta-feira (8), os moradores do Rio de Janeiro que passavam pela região do Jardim Botânico puderam presenciar cenas que — graças a Deus — eram apenas um treinamento da Polícia Militar. Aquele clima de tensão no ar, os comandos secos, os movimentos precisos: tudo minuciosamente planejado para simular situações reais de enfrentamento ao crime.
E olha, não foi brincadeira não. Os policiais encararam cenários que fazem parte do cotidiano da corporação — abordagens de suspeitos, situações de reféns e até perseguições em alta velocidade. Aquele tipo de coisa que a gente vê nos noticiários e torce para nunca acontecer perto da gente.
Preparação que salva vidas
"Na rua, cada segundo conta", explicou um dos instrutores, suando a camisa — literalmente. Os exercícios foram puxados, mas necessários. Afinal, quando o bicho pega, não dá tempo de pensar: ou você está preparado ou está em apuros.
Dentre os destaques:
- Simulação de tiroteio em área urbana — com direito a efeitos sonoros que deixariam qualquer um de cabelo em pé
- Técnicas de abordagem a veículos suspeitos — aquela cena clássica de filme policial, mas com muito mais protocolos de segurança
- Gerenciamento de crise em situações de reféns — porque um passo em falso pode custar vidas
Não foi à toa que chamaram até especialistas em psicologia para acompanhar o treino. "O estresse controlado durante os exercícios é o que vai fazer a diferença na rua", comentou um capitão, entre um exercício e outro.
O que dizem os números?
Segundo dados da própria PM, desde que intensificaram esse tipo de treinamento realista, os índices de efetividade nas operações subiram quase 30%. Não é pouca coisa quando se fala em segurança pública.
Mas claro, tem sempre quem questione: "E o custo?" Bem, entre gastar com treinamento ou com funerais, a conta parece óbvia — ainda mais numa cidade como o Rio, onde o crime não tira férias.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera se dividia: uns elogiando a iniciativa, outros lembrando que o verdadeiro teste é na rua. E você, o que acha? Vale a pena investir pesado nesse tipo de preparação?