Tragédia em MG: Motorista de app morre após briga com passageiro e PM — família desabafa: 'Ele nunca agiu assim'
Motorista de app morre após briga com passageiro e PM em MG

Era pra ser mais um dia comum nas ruas de Belo Horizonte, mas o que começou como uma simples corrida de aplicativo terminou em tragédia. O motorista — que prefiro chamar de João, porque nomes frios em notícias assim só aumentam a distância da dor — não voltou pra casa. E a família dele tá lá, tentando entender como uma discussão boba virou caso de polícia. Literalmente.

Segundo os parentes — e aqui a voz dela treme no telefone —, João "nunca foi de confusão". O tipo que desviava até de discussão no trânsito. Mas nessa noite, algo deu errado. O passageiro (que ninguém sabe ainda quem é, diga-se) começou a discutir por causa da rota. Aí entrou um PM de folga no meio. E no fim... Bom, no fim sobrou um corpo no IML e um monte de perguntas sem resposta.

O que diabos aconteceu ali?

A polícia diz que João "reagiu de forma agressiva". Só que a irmã dele, Maria (nome fictício, porque ela tá com medo até de dar entrevista), jura de pé junto que isso não bate com o irmão que ela conhecia. "Ele saía até de festa se visse briga começando", conta, enquanto segura uma foto dele com os filhos pequenos.

  • 18h30: João aceita corrida no centro de BH
  • 19h05: Discussão começa por desvio de rota
  • 19h20: PM intervém — versões divergem do que aconteceu depois
  • 19h45: SAMU é acionado, mas já era tarde

O que me pega nessa história toda é o detalhe que ninguém tá falando: onde foi parar o tal passageiro? E o PM — tava mesmo de folga ou usou a farda como "licença pra agir"? Desculpe o tom, mas quando a gente vê esse tipo de caso se repetindo (e olha que tá virando rotina no Brasil), fica difícil acreditar nas versões oficiais.

E agora?

A delegacia promete investigar. A família promete lutar por justiça. E os apps de transporte? Esses continuam mandando mensagem automática de "lamentamos pelo ocorrido". Enquanto isso, dois filhos ficam sem pai, e uma cidade inteira fica mais um pouquinho com medo de aceitar corrida à noite.

No fim das contas, o que sobra é aquela pergunta que não quer calar: até quando histórias como essa vão ser só mais um número nas estatísticas de violência urbana?