
Não é todo dia que você escuta uma história dessas — e olha que a gente já viu cada coisa. Um jovem, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-lo?), levou um tiro na... bem, na parte de trás, durante uma blitz em Pernambuco que, digamos, saiu do controle.
Segundo ele, os policiais simplesmente "atiraram como se não houvesse amanhã". Imagina só: você está no seu carro, de boa, e de repente vira alvo de uma chuva de balas. O rapaz, que teve alta do hospital, ainda está tentando processar o acontecido. "Foi tudo muito rápido, muito absurdo", contou, ainda visivelmente abalado.
O que diabos aconteceu?
A blitz — aquelas operações que deveriam garantir nossa segurança — virou um pesadelo. O carro do jovem teria "furado" o bloqueio (segundo a polícia) ou simplesmente não conseguiu parar a tempo (segundo o rapaz). A versão, como sempre, depende de quem conta.
Mas uma coisa é certa: os tiros foram reais. E dolorosos. O jovem levou um projétil bem onde não se senta confortavelmente. Médicos confirmam que ele teve sorte — poderia ter sido pior, muito pior.
E a polícia? O que dizem?
Ah, aí é que tá. O comando geral prometeu "apurar com rigor" o caso. Mas você conhece esse disco, não é? Enquanto isso, o jovem fica com a lembrança — e a cicatriz — de um dia que certamente não vai esquecer tão cedo.
Pernambuco, mais uma vez, no centro de uma discussão que deveria ser nacional: até onde vai o "protocolo" policial? Quando o "excesso de zelo" vira violência pura? Perguntas que, infelizmente, continuam sem resposta.