
Não é todo dia que a gente perde uma estrela que brilhou tanto — e de um jeito tão único. Bruno Reis, prefeito de Salvador, não conseguiu disfarçar a comoção ao falar sobre a morte de Preta Gil. A voz dele até falhou um pouco, sabe? Daquelas emoções que a gente sente na pele.
"Ela era mais que uma artista", disse Reis, enquanto organizava as ideias. "Era um furacão de energia criativa que transformou a cena cultural da Bahia — e do Brasil todo, pra ser sincero."
Um legado que vai muito além dos palcos
Quem acompanhou a trajetória de Preta Gil sabe: ela não se contentava em apenas cantar. Era ativista, era voz dos sem-voz, era aquela mistura rara de irreverência e profundidade que faz falta. O prefeito destacou justamente isso — como ela usava a fama pra causas importantes, da diversidade à saúde pública.
"Alguns artistas deixam hits. Ela deixou marcas", refletiu Bruno, com aquele tom de quem realmente entendeu a dimensão da perda. E não é exagero: quantas gerações não cresceram ouvindo aquela voz marcante, aquela presença de palco que nem precisava de holofote pra chamar atenção?
Salvador de luto
A cidade parece mais silenciosa hoje. Nas redes sociais, nos bares, nos pontos culturais que Preta frequentava — tudo com um vazio estranho. Reis prometeu homenagens, mas admitiu: "Nenhum monumento vai substituir o calor humano que ela levava pra onde ia".
E aí vem aquela reflexão: artistas como Preta Gil são raros. Não só pelo talento, mas pela coragem de ser autêntica em um mundo cheio de máscaras. O prefeito acertou quando disse que "ela cantava a vida como ela é — com seus altos, baixos e cores vibrantes".
Enquanto isso, fãs se reúnem espontaneamente no Pelourinho. Levam flores, cartazes, instrumentos musicais. Parece que Salvador encontrou seu próprio jeito de dizer adeus — com música, claro, porque seria impossível de outro modo.