Guarda Municipal de Valinhos morre após grave ocorrência: corpo foi queimado durante atendimento
Guarda municipal morre após ter corpo queimado em serviço

Não dá pra acreditar no que aconteceu. Um guarda municipal de Valinhos, que já estava lutando pela vida depois de um atendimento que deu terrivelmente errado, acabou não resistindo. O homem — cujo nome a família pediu pra não divulgar ainda — teve o corpo queimado durante uma ocorrência e morreu no Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas. Tenso, né?

A coisa toda começou semana passada, mas os detalhes ainda tão meio nebulosos. O que se sabe é que o profissional foi chamado pra resolver uma confusão num bairro residencial. Chegando lá, o cenário era pior do que imaginava: virou uma armadilha. Alguém — ainda não se sabe quem — atirou algum líquido inflamável nele. O fogo se espalhou rápido demais.

O socorro que quase chegou tarde

Correria. Desespero. Os colegas do guarda contam que quando chegaram no local, já era aquela tragédia anunciada. "A gente nunca espera que algo assim vá acontecer", disse um deles, com a voz embargada. O ferido foi levado às pressas pro hospital, mas as queimaduras eram graves demais. Quase 80% do corpo atingido. Você consegue imaginar a dor?

Na Unicamp, uma equipe multidisciplinar tentou de tudo — cirurgias, enxertos, medicamentos fortíssimos. Mas o organismo não aguentou. Ontem à noite, depois de dias entre a vida e a morte, o coração dele parou. Deixou mulher, dois filhos pequenos e um monte de perguntas sem resposta.

E agora, José?

A prefeitura de Valinhos já soltou nota falando em "luto" e "perda irreparável". Todo mundo de luto, de fato. Mas e daí? Cadê as medidas concretas pra evitar que isso se repita? Os colegas de trabalho tão revoltados. "A gente sai de casa pra proteger os outros e volta num caixão", desabafou um deles.

O pior é que esse não é um caso isolado. Só esse ano, já foram três ataques violentos contra agentes de segurança na região. A pergunta que fica: até quando? Enquanto isso, a polícia corre atrás dos responsáveis, mas até agora — pasmem — nenhum suspeito foi identificado. Convenhamos: algo tá muito errado nessa história toda.

No bairro onde tudo aconteceu, o clima é de choque. Vizinhos falam em "dia normal que virou pesadelo". Alguns até se ofereceram pra ajudar a família do guarda, mas a dor, essa, ninguém pode dividir. O enterro deve acontecer nos próximos dias, com honras militares. Enquanto isso, Valinhos chora — e pergunta, em voz baixa, quem será o próximo.