
O caso é daqueles que deixam a gente com a pulga atrás da orelha. Na tarde de terça-feira, um homem foi encontrado sem vida dentro de um carro em São Vicente, no litoral de São Paulo. Mas não era qualquer pessoa: tratava-se de Luís Fernando de Souza Rocha, 47 anos, um ex-delegado que já tinha passagem pela DECA – aquela delegacia que mexe com crimes contra o patrimônio, sabe?
E olha, a cena não foi nada bonita. Ele estava no banco do passageiro de um Hyundai HB20, estacionado na Rua Martim Afonso, bem no Centro. Segundo as primeiras informações, a causa da morte não deixa margem para dúvidas: ferimentos de arma de fogo. Um execution-style, pra ser mais direto.
O que as testemunhas dizem?
A Polícia Civil, claro, não está medindo esforços. E digo mais: já tem gente sendo ouvida. Testemunhas relataram à polícia que ouviram… estalos. Sim, barulhos de tiros por volta das 15h. Imagina a cena: uma rua movimentada, de tarde, e pops secos rompendo a rotina. Assustador.
Ninguém ainda foi preso. A motivação? Ah, essa é a pergunta de um milhão de dólares. Pode ser rixa antiga, acerto de contas, ou algo totalmente diferente. A verdade é que o passado de delegado do Luís Fernando abre um leque de possibilidades – e nem todas são agradáveis de considerar.
O trabalho dos peritos no local
O IML já esteve lá, fez a remoção do corpo. Agora, o carro vai passar por uma perícia minuciosa. Cada impressão digital, cada fiapo de tecido, qualquer resquício que possa dar uma pista. É um trabalho de formiguinha, mas é assim que se desfia um novelo desses.
O mais intrigante? O carro estava estacionado, aparentemente normal. Nada de perseguição, nada de confronto. Isso sugere – e aqui eu arrisco um palpite – que ele pode ter sido abordado de surpresa, ou então que conhecia o autor. É pura especulação, claro, mas o método parece… pessoal.
Agora é esperar. A polícia vai catar as câmeras de segurança da região, vai puxar a ficha do ex-delegado, vai conversar com mais gente. Em casos assim, cada detalhe mínimo pode ser a peça que falta no quebra-cabeça.
Uma vida perdida de forma violenta sempre deixa um rastro de perguntas. E no litoral, onde todo mundo se cumprimenta na rua, um crime desses ecoa muito mais forte.