VÍDEO CHOCANTE: Delegado Ruy Ferraz Fontes é perseguido e executado a sangue frio em SP
Delegado executado em cena chocante em SP

As câmeras de segurança não mentem jamais. E dessa vez, registraram uma cena que vai ficar marcada na memória de todos que tiverem o desprazer de ver - o último momento de vida do delegado Ruy Ferraz Fontes, 52 anos, caído sob uma chuva de balas numa rua qualquer de São Vicente.

Dois homens numa moto escura - aquela velha combinação que virou pesadelo nacional - perseguem o carro do delegado como abutres farejando a morte. E não saem dali enquanto não cumprem o serviço macabro até o fim.

O ataque que parou uma cidade

Era por volta das 18h30 de domingo, 14 de setembro, quando o cotidiano pacífico da Rua João Fraccaroli, no bairro Catiapoã, foi estilhaçado por rajadas de violência pura. Os criminosos, frios como gelo de congelador, não deram chance alguma. Aproximaram-se do veículo do delegado e dispararam repetidamente - um espetáculo de horror que durou meros segundos, mas cujas consequências vão ecoar por anos.

Testemunhas que preferiram não se identificar - quem pode culpá-las? - contaram que ouviram os estampidos secos e depois o silêncio. Aquele silêncio pesado que só desce depois da violência.

Uma carreira interrompida pela barbárie

Ruy não era qualquer um. Comandava a Delegacia de Homicídios de Praia Grande e tinha nas veias o sangue de quem enfrenta o crime há décadas. Justamente ele, que dedicou a vida a combater a violência, tombou vítima dela. A ironia cruel dessa profissão que devora seus próprios filhos.

O corpo dele foi levado para o Instituto Médico Legal de Santos, enquanto a família - ah, a família - precisa agora encontrar forças onde só existe dor.

O que sabemos até agora?

  • O assassinos fugiram sentido São Vicente, sumindo no labirinto urbano como fantasmas
  • A arma do crime? Uma pistola 9mm - eficiente, mortal, tão comum quanto assustadora
  • O veículo dos criminosos: uma Honda CG 160 Titan, cor escura, placa não identificada
  • O delegado foi atingido múltiplas vezes no tórax e na cabeça. Não houve chance de defesa

A Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), assumiu as investigações com uma urgência que beira o desespero. Quando um dos seus cai, o clima fica pesado nos corredores das delegacias. E dessa vez, a queda foi direta no coração da instituição.

O governador Tarcísio de Freitas já se manifestou - como não poderia deixar de fazer - prometendo todos os esforços para encontrar os responsáveis. Mas as palavras soam vazias quando medidas contra a violência parecem sempre chegar tarde demais.

Enquanto isso, o vídeo corre solto nas redes sociais. Cada visualização, uma pequena violência adicional. Cada compartilhamento, uma exposição desnecessária do horror. Até quando vamos consumir a dor alheia como entretenimento?