
Não foi um dia qualquer na periferia de Salvador. Por volta das 9h da manhã, o que deveria ser mais uma operação de rotina da polícia virou um pesadelo de sangue e pólvora — desses que deixam marcas profundas na memória da comunidade.
O delegado — cujo nome ainda não foi divulgado — levou um tiro no braço. Dizem que o sangue escorria feito torneira furada enquanto os colegas corriam pra socorrer. A cena era caótica: gritos, sirenes, gente correndo pra todo lado como formigueiro pisoteado.
O lado mais sombrio da história
Enquanto isso, num beco estreito a duas quadras dali, um homem — supostamente envolvido com o tráfico — não resistiu aos ferimentos. Morreu no local, deixando pra trás mais perguntas que respostas. A polícia garante que houve troca de tiros, mas os vizinhos, com medo de represálias, mal conseguiam articular frases completas quando questionados.
"Foi tudo muito rápido", contou uma moradora que pediu pra não ser identificada. "Parecia filme de ação, só que de verdade — e sem final feliz."
As consequências
- Delegado está estável no hospital, mas o susto ficou
- Área ficou isolada por horas — comércio fechado, crianças sem aula
- Policiamento reforçado na região, mas o clima é de tensão
E aí, fica a dúvida: até quando esses episódios vão continuar sendo tratados como "mais um dia normal" nas periferias brasileiras? A operação — que deveria trazer segurança — deixou rastros de medo e uma pergunta no ar que ninguém parece disposto a responder direito.
Enquanto isso, Salvador respira fundo e tenta seguir em frente, como sempre fez depois dessas tempestades violentas que parecem nunca ter fim.