
Imagine a cena: uma perseguição policial barulhenta, sirenes estridentes, e no meio do caos... um choro sufocado. Foi assim que uma recém-nascida, que nem completara um mês de vida, quase virou vítima indireta de uma ação da PM em Belo Horizonte.
Segundo testemunhas, o susto foi tão grande que a pequena engasgou — e não, não foi com leite materno. O pânico tomou conta dos pais, que corriam sem saber o que fazer enquanto o carro da polícia, ironicamente, se transformava em salvação.
O socorro que ninguém esperava
Os policiais, percebendo a situação, não hesitaram. Abandonaram momentaneamente a perseguição (que, diga-se, era por um roubo de celular) para prestar os primeiros socorros. Um deles, pai de três filhos, usou técnicas que aprendera em um curso rápido para desengasgar bebês.
"Foi instintivo", contou depois, ainda com as mãos tremendo. "Na hora você não pensa, só age. Ainda bem que deu certo."
O lado humano da polícia
Enquanto isso, o suposto ladrão... bem, escapou. Mas quem se importava? Até os vizinhos, antes críticos da "barulheira policial", mudaram de opinião ao ver os agentes massageando delicadamente as costas da criança, com uma mistura de urgência e cuidado materno.
Moral da história? Num dia comum em BH, onde violência e rotina se misturam, a vida decidiu pregar uma peça — e mostrar que até nos momentos mais tensos, o instinto humano prevalece. A bebê, pasmem, já está bem e dormindo tranquilamente, alheia ao rebuliço que causou.