Tentativa de Feminicídio em Votuporanga: Mulher Esfaqueada por Ex-Companheiro
Tentativa de feminicídio: mulher esfaqueada em Votuporanga

Era pra ser uma noite comum de domingo em Votuporanga, mas o que aconteceu numa casa da Rua São Bento vai deixar marcas profundas na comunidade. Por volta das 20h, o silêncio foi quebrado por gritos de horror – uma cena de pesadelo se desenrolava entre quatro paredes.

Um homem de 36 anos, movido por um ciúme doentio e possessivo, decidiu que a ex-companheira de 32 anos não poderia seguir com a vida dela. Armado com uma faca, ele invadiu a residência e desferiu múltiplas facadas contra a mulher, que tentava em vão se proteger da fúria insana.

Parece coisa de filme de terror, mas foi realidade pura e crua. A sorte – se é que podemos chamar assim – é que a Polícia Militar chegou rápido. Encontraram a vítima ensanguentada, com perfurações horríveis pelo corpo. O agressor? Ainda estava no local, como se nada tivesse acontecido.

Estado Grave e Ameaças Prévias

Agora a jovem luta pela vida no Hospital Padre Albino. O estado é grave, muito grave. Os médicos trabalham contra o tempo para estabilizar suas condições, enquanto a família aguarda notícias num misto de esperança e desespero.

E aqui vem o detalhe mais revoltante: isso não foi um incidente isolado. Havia histórico de ameaças, um rastro de medo que precedeu a tragédia. O sujeito já tinha demonstrado comportamento violento antes, mas ninguém imaginava que chegaria a esse extremo.

A Prisão e a Pergunta que Não Quer Calar

O indivíduo foi preso em flagrante delito, óbvio. A delegacia de plantão tratou de enquadrá-lo por tentativa de feminicídio – crime hediondo, com penas severas. Ele vai responder pelo que fez, pelo menos na justiça dos homens.

Mas fica aquele questionamento angustiante: quantos casos assim ainda vão acontecer? Quantas mulheres precisam ser esfaqueadas, espancadas, mortas antes que a sociedade acorde de vez para essa epidemia de violência doméstica?

Enquanto a vítima luta entre a vida e a morte em Votuporanga, resta uma comunidade em choque e uma reflexão amarga sobre o que estamos fazendo – ou deixando de fazer – para proteger nossas mulheres.