Polícia revira imóvel de suspeito de torturar mãe e avó no DF — detalhes chocantes
Suspeito de torturar mãe e avó no DF tem casa revirada pela polícia

Numa tarde que parecia comum no Distrito Federal, a rotina de um bairro tranquilo foi interrompida por sirenes e agentes da lei. A cena? Uma busca minuciosa num imóvel onde, segundo denúncias, duas mulheres idosas — mãe e avó do suspeito — viviam um verdadeiro pesadelo.

Os policiais, com mandado em mãos, não esperavam encontrar o que viram: marcas de violência, condições insalubres e um clima de medo que impregnava cada cômodo. "A gente sente o cheiro do desespero antes mesmo de ver as provas", comentou um dos investigadores, em off.

O que levou à operação

Tudo começou com uma denúncia anônima — dessas que deixam até os policiais mais experientes com os cabelos em pé. Vizinhos relatavam gritos, choros abafados e, pasmem, o cheiro de remédios fortes misturado com algo mais sinistro. "Não era normal, não. Tinha dia que a gente ouvia a velhinha pedindo água como se fosse criança", contou uma moradora que preferiu não se identificar.

As investigações, que levaram semanas, revelaram um padrão de crueldade difícil de digerir:

  • Privação de alimentos e água como "castigo"
  • Medicação administrada de forma abusiva
  • Isolamento social completo — as vítimas não pisavam na rua há meses

O suspeito: um retrato perturbador

O principal suspeito, um homem na casa dos 40 anos, tinha na ficha antecedentes por agressão — mas nada que preparasse as autoridades para o nível de violência psicológica encontrado. "Ele mantinha um diário", revelou uma fonte próxima ao caso. "Era como se tivesse regras escritas para a tortura."

Durante a busca, os agentes apreenderam:

  1. Remédios controlados sem prescrição
  2. Objetos que poderiam ter sido usados como instrumentos de coerção
  3. Documentos das vítimas retidos ilegalmente

As vítimas, frágeis e assustadas, foram levadas para exames médicos. "Tinham marcas que contavam histórias que nenhuma delas queria relembrar", lamentou um paramédico que atendeu ao chamado.

E agora?

O caso, que já está sendo tratado como emblemático pela delegacia de proteção ao idoso, pode render ao acusado:

  • Prisão preventiva — o MP já sinalizou que vai pedir
  • Processos por tortura — crime inafiançável
  • Responsabilização civil — com possibilidade de perda do imóvel

Enquanto isso, as vizinhanças seguem em choque. "A gente sempre desconfiou, mas nunca imaginou que fosse tão ruim", confessou um comerciante local. E você, já olhou com atenção para os idosos da sua família hoje?