Um caso que deixou a cidade de Santarém em polvorosa. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi detido sob suspeita de um ato que beira o inacreditável: jogar água fervente na própria companheira. O que deveria ser um lar virou palco de terror.
Segundo informações apuradas, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) registrou o ocorrido, mas o indivíduo não permaneceu atrás das grades. Após prestar depoimento, ele foi liberado — uma decisão que está dando o que falar nas ruas e nas redes sociais.
"Foi como se meu corpo pegasse fogo", relata vítima
A mulher agredida, que preferiu não se identificar, contou em detalhes a cena dantesca. "Ele esquentou a água no fogão, veio por trás e jogou nas minhas costas. Nunca vou esquecer a dor", desabafou, ainda visivelmente abalada. As queimadrias, segundo médicos, são de segundo grau.
O que teria levado a isso? Brigas constantes, ciúmes excessivos e, claro, aquele temperamento explosivo que muitos fingem não ver. "A gente sempre desconfia, mas nunca imagina que vai chegar a esse ponto", comentou uma vizinha, pedindo anonimato.
E agora, José?
O delegado responsável pelo caso explicou — com aquela linguagem jurídica que às vezes confunde mais do que esclarece — que a liberação seguiu os "trâmites legais". Enquanto isso, a vítima recorre a pomadas e analgésicos, enquanto o suposto agressor está solto por aí.
Moradores da região não escondem a indignação. "Isso é um absurdo! Amanhã pode ser minha filha, minha irmã...", disparou um comerciante local, enquanto ajustava as mercadorias na prateleira com mãos trêmulas de raiva.
O caso segue sob investigação, mas já deixou marcas — e não só na pele da vítima. Resta saber se a justiça, muitas vezes lenta como um rio em tempo de seca, vai agir antes que o pior aconteça.
