Caso Chocante em SC: Mulher Condenada por Assassinar Marido e Guardar Corpo no Freezer por 5 Anos
SC: Mulher condenada por guardar cadáver do marido no freezer

Imagina abrir o freezer atrás de um sorvete e encontrar… isso. Pois é, em São Bento do Sul, Santa Catarina, a realidade superou qualquer roteiro de terror. E olha que o caso já completa cinco anos – literalmente congelado no tempo.

Nesta sexta-feira (30), a Justiça finalmente deu seu veredito sobre esse episódio que parece saído de um filme de suspense perturbador. Maria Inês Felício, na casa dos 60 anos, foi condenada a nada menos que 19 anos de prisão. O crime? Assassinar o próprio marido, Nilson Felício, e depois – segurem-se – armazenar o corpo dele no freezer da casa deles.

O Plano Macabro que Durou Anos

O período é arrepiante. De 2018 até 2023, ela manteve a farsa. Enquanto o corpo do marido ficava preservado no eletrodoméstico, Maria Inês tecia uma teia de mentiras para familiares, amigos e conhecidos. Sumiu? Viajou? Abandonou tudo? Ela alimentava todas as possibilidades.

Mas a casa caiu – ou melhor, o freezer descongelou – em maio do ano passado. Uma denúncia anônima, daquelas que parecem roteiro de cinema, chegou até a polícia. "Tem um cadáver num freezer naquela residência". Os PMs chegaram ao local e, pra total incredulidade, acharam o corpo de Nilson. A cena era de puro horror.

A Sentença e os Detalhes Aterrorizantes

O julgamento, é claro, foi no Tribunal do Júri. A pena foi pesada: 19 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. O promotor Lucas Costa Vieira não poupou palavras – classificou o crime como "hediondo", daqueles que chocam pela frieza e pela calculista manipulação da verdade.

E os detalhes são de gelar a espinha. Maria Inês não apenas cometeu o assassinato, como embrulhou o corpo do marido em lençóis e plásticos, tipo um pacote sinistro, antes de escondê-lo no freezer. Durante todos aqueles anos, ela continuou vivendo na mesma casa, circulando pela mesma cozinha, convivendo diariamente com o segredo horrendo que estava… bem ali, sob a tampa.

O Desfecho Judicial e a Pergunta que Fica

A defesa, liderada pelo Dr. João Ricardo da Silva, tentou argumentar por emoção violenta e até mesmo legítima defesa. Mas os jurados não compraram a história. A prova era irrefutável, o cenário, demasiadamente cruel.

O caso vai ficar na memória de São Bento do Sul – e do país – como um daqueles crimes que a gente lê e torce para ser ficção. Como alguém consegue viver anos com uma verdade daquelas trancada na cozinha? A pergunta fica no ar, ecoando junto com o barulho do freezer que guardava muito mais do que comida.