
Raul Gazolla, conhecido por sua voz marcante, assumiu o desafio de narrar o documentário que retrata o trágico caso de Henry Borel. Durante o processo, ele não apenas contou a história, mas também enfrentou seus próprios demônios.
Em entrevista exclusiva, Gazolla revelou como a produção do documentário o fez reviver traumas pessoais. "Foi um processo doloroso, mas necessário", confessou o narrador.
O peso da narrativa
Gazolla explicou que, ao mergulhar no caso, se viu confrontado com memórias de suas próprias perdas. "Cada palavra que eu pronunciava ecoava dentro de mim", desabafou.
O impacto emocional
O profissional detalhou os momentos mais difíceis:
- A leitura dos autos do processo
- As entrevistas com familiares
- A reconstituição dos fatos
Segundo ele, o documentário vai além do crime em si, explorando as consequências psicológicas para todos os envolvidos.
Um trabalho necessário
Apesar do sofrimento, Gazolla acredita que o documentário cumpre um papel social importante. "É preciso falar sobre esses casos para que não se repitam", afirmou.
O narrador finalizou dizendo que, embora tenha sido desgastante, não se arrepende de ter participado do projeto. "A dor compartilhada pode ajudar outros a superarem seus traumas", concluiu.