
Era uma terça-feira comum em Salvador até que a rotina de um indivíduo foi interrompida pela ação rápida da Polícia Civil. Não deu tempo nem de disfarçar. Flagrado e detido ainda no dia 27 de agosto, ele responde por agredir mulheres – um cenário que infelizmente ainda se repete com frequência assustadora.
Pois é. A delegada Jamile Farias, titular do Departamento de Repressão a Crimes Contra a Pessoa (DRCCP), não mediu esforços. A ordem era clara: prender em flagrante. E assim foi feito.
O que choca, além da violência em si, é a frieza. Segundo as investigações, o homem usava de ameaças e agressões físicas para coagir e controlar as vítimas. Uma delas, com marcas visíveis no corpo, não hesitou: registrou um boletim de ocorrência na última segunda-feira (26).
Não foi a primeira vez. E provavelmente não seria a última.
A Polícia Civil já tinha informações anteriores sobre o suspeito. Ele não agia escondido – pelo contrário. Sua violência era repetida, quase habitual. Dessa vez, porém, a resposta foi imediata.
O que me impressiona, sinceramente, é a coragem dessas mulheres. Uma delas, mesmo sob risco, decidiu falar. E isso fez toda a diferença. Graças ao seu depoimento, a prisão saiu em menos de 24 horas.
O cara foi levado para a Cadeia Pública de Salvador. A Justiça já determinou a conversão da prisão em preventiva – ou seja, ele vai ficar atrás das grades enquanto o processo corre. E olha, não vai ser rápido.
Um recado claro (e necessário)
A delegada Jamile foi direta: "A polícia está atenta e não vai tolerar esse tipo de conduta". E arrematou com um alerta importante: que ninguém se cale. Denunciar é o primeiro passo para que casos assim não se repitam.
Se tem algo que esse episódio deixa claro é que a justiça, quando acionada, pode ser ágil. E que a violência contra a mulher – seja física ou psicológica – é crime. Sem meios-termos.
E aí, o que a gente aprende com isso? Que silêncio não é opção. Que medo não pode vencer. E que, mesmo em dias comuns, a justiça pode ser feita.