
Numa reviravolta que deixou moradores de um condomínio em Contagem, Minas Gerais, em estado de choque, um homem foi algemado nesta semana sob a acusação de cometer abusos sexuais contra uma colega de trabalho. A vítima, segundo fontes próximas ao caso, teria sofrido a agressão dentro das dependências do próprio local onde ambos viviam — um detalhe que só aumenta o clima de indignação.
Não foi um daqueles crimes que acontecem longe, em becos escuros. Aqui, o perigo veio de dentro, de alguém que dividia o mesmo espaço todos os dias. A polícia, que agiu rápido depois da denúncia, ainda está costurando os detalhes, mas já adiantou: as evidências são fortes o suficiente para mantê-lo atrás das grades, pelo menos por enquanto.
Como tudo começou?
Segundo relatos, a vítima — uma mulher que preferiu não se identificar — teria sido abordada pelo suspeito em um momento de vulnerabilidade. O que exatamente aconteceu? Bom, as autoridades ainda estão colhendo depoimentos, mas testemunhas afirmam que o clima no condomínio já não era dos melhores há tempos. Coisas estranhas. Olhares prolongados. Comentários fora de lugar.
Ninguém imaginava, porém, que a situação escalaria para algo tão grave. "A gente até desconfiava que ele era meio esquisito, mas nunca pensei que fosse capaz disso", confessou um vizinho, que pediu para não ter o nome divulgado. O medo, agora, é que outros casos similares possam ter acontecido e não tenham sido denunciados.
O que diz a lei?
O suspeito, cuja identidade ainda não foi revelada oficialmente, pode responder por estupro ou importunação sexual, dependendo do que for apurado. A diferença? Na prática, o primeiro envolve violência ou grave ameaça, enquanto o segundo se caracteriza por atos libidinosos sem consentimento — mas ambos são crimes hediondos, com penas que podem chegar a mais de uma década de prisão.
Enquanto isso, no condomínio, o clima é de tensão. Alguns moradores já estão cogitando até mesmo mudar de endereço. "Não dá pra ficar tranquilo sabendo que algo assim aconteceu aqui", desabafou uma residente, enquanto ajustava os óculos com mãos trêmulas.
O caso, como era de se esperar, virou o principal assunto não só no bairro, mas em toda a região metropolitana de Belo Horizonte. Resta saber se esta prisão vai servir de alerta para que outras vítimas — se é que existem — encontrem coragem para falar.