
Um caso de violência doméstica chocou a cidade de Santos, no litoral de São Paulo, após um policial militar (PM) atirar contra a própria esposa dentro de uma clínica. Durante a reconstituição do crime, realizada nesta quarta-feira (22), o acusado afirmou não se lembrar do ocorrido.
O incidente aconteceu em um ambiente que deveria ser de cuidado e segurança, mas se transformou em cenário de terror. Testemunhas relataram que o agressor chegou ao local de forma agitada, e minutos depois, os disparos foram ouvidos.
Reconstituição revela lacunas na memória do PM
Durante o procedimento, o policial, que está sob custódia, demonstrava confusão e insistia na falta de lembranças sobre o momento exato do crime. Investigadores trabalham agora com duas hipóteses:
- Um surto psicológico que teria afetado o acusado;
- Ou uma tentativa de justificativa para o crime premeditado.
Vítima segue hospitalizada
A esposa do PM foi rapidamente socorrida e segue internada, mas seu estado de saúde não foi divulgado em detalhes. Familiares da vítima estão revoltados e exigem justiça, enquanto a corporação policial se distancia do caso, afirmando que o acusado será tratado como qualquer outro cidadão perante a lei.
Impacto na comunidade
O caso reacendeu o debate sobre violência doméstica e a necessidade de maior atenção à saúde mental de profissionais da segurança pública. Moradores de Santos expressaram preocupação com a sensação de insegurança, já que o agressor é um agente que deveria proteger a população.