
Não é todo dia que a gente se depara com uma notícia dessas — mas quando acontece, é difícil acreditar. Em Taquarana, interior de Alagoas, um homem foi preso após espancar a própria filha, uma menina de apenas seis anos. O detalhe mais revoltante? As marcas da sandália ainda estavam visíveis no rostinho dela quando a polícia chegou.
Segundo testemunhas — e aqui a gente até treme de raiva —, o "pai" (entre aspas mesmo, porque pai de verdade não faz isso) teria perdido a paciência durante uma discussão familiar. Aí, no calor do momento, pegou o primeiro objeto que viu pela frente: uma sandália de borracha. E partiu pra cima da criança como se ela fosse um saco de pancadas.
As marcas que não saem só da pele
Os vizinhos, ouvindo os gritos, não pensaram duas vezes: chamaram a polícia na hora. Quando os agentes chegaram, a cena era desoladora. A pequena estava com hematomas no rosto — e adivinha? A forma dos ferimentos combinava perfeitamente com a sola da sandália que o "pai" usava.
"Isso não é educação, é tortura", comentou um dos policiais que atendeu a ocorrência, visivelmente abalado. A criança foi levada para atendimento médico imediato, enquanto o agressor — desculpe, mas não dá pra chamar de pai — foi direto para a delegacia.
O que diz a lei?
Pois é, pra quem acha que "uma palmadinha não faz mal", aí vai um fato: no Brasil, agressão contra criança é crime gravíssimo. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é claro como água nesse ponto. O tal "pai" agora responde por lesão corporal e maus-tratos — e pode pegar até 4 anos de cadeia.
E olha só a ironia: enquanto ele espera o julgamento na cadeia, a filha está sob os cuidados do Conselho Tutelar. A mãe da criança — que, segundo informações, não participou da agressão — está sendo acompanhada pela assistência social.
Casos como esse deixam a gente pensando: até quando vamos normalizar a violência dentro de casa? Porque uma coisa é certa — marcas de chinelo podem até sumir com o tempo. Mas as cicatrizes na alma? Essas duram a vida toda.