Piauí: Padrasto e Mãe Condenados a Mais de 130 Anos por Estupro de Enteada — Justiça Determina Penas Severas
Padrasto e mãe condenados a mais de 130 anos por estupro no PI

A Justiça do Piauí acaba de fechar um dos casos mais sombrios dos últimos tempos no estado. Não é todo dia que a gente vê sentenças tão duras — e, pra ser sincero, nada mais justo. Um padrasto foi condenado a 72 anos de prisão, e a mãe da vítima, incrivelmente, a 60 anos. Os crimes? Estupros repetidos contra uma criança, a própria enteada.

Isso mesmo. A menina, que sequer tinha completado 12 anos, foi submetida a anos de abusos dentro da própria casa. E a mãe… ah, a mãe sabia de tudo. Não só omitiu como, em certos momentos, facilitou a violência. Que tipo de mundo é esse, hein?

Os detalhes que doem na alma

Os abusos começaram em 2020 e seguiram até 2022 — dois anos de terror silencioso. A criança vivia em uma casa onde deveria estar segura, mas era ali, entre quatro paredes, que seu pesadelo se repetia. O padrasto aproveitava da confiança e autoridade para cometer os crimes. A mãe, por sua vez, fingia não ver. Às vezes, até incentivava.

Não é exagero dizer: essa mulher falhou de um jeito que dói até no papel. Ela não denunciou, não protegeu, não agiu como mãe. Pelo contrário. Em certas ocasiões, segundo as provas, ela mesma levava a criança até o agressor. Como assim?

A sentença veio pesada — e ainda bem

O juiz não teve dúvidas na hora de dar a sentença. Foram 72 anos para o padrasto, enquadrado em estupro de vulnerável e corrupção de menores. Já a mãe pegou 60 anos por faciliter o crime e falhar gravemente no dever de cuidado. A defesa deles, claro, já anunciou recurso. Mas é difícil imaginar uma reversão num caso com tantas provas e um relato tão forte.

Ah, e tem um detalhe: a menina hoje está sob os cuidados de outros familiares. Longe daquela casa. Longe daqueles monstros. E, pelo menos agora, sob a proteção de quem realmente se importa.

Esse caso escancara uma realidade que muitos insistem em ignorar: a violência sexual dentro de casa não é rara. E pior — muitas vezes quem deveria proteger é cúmplice. A Justiça até puniu, mas e a prevenção? Quem garante que não tem outra criança passando por isso agora, calada, assustada, sem ter pra onde correr?

Enquanto isso, no interior do Piauí, uma menina tenta refazer a vida. E dois condenados esperam atrás das grades — com uma dívida impagável com a sociedade e, acima de tudo, com uma criança que não conseguiram quebrar.