Era pra ser mais um dia comum nas ruas de Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano. Mas o que deveria ser normalidade se transformou num pesadelo à luz do sol. Uma cena que ninguém deveria testemunhar — muito menos viver.
Por volta das 15h desta terça-feira (27), tudo aconteceu. Um homem, num acesso de fúria inacreditável, simplesmente perdeu a cabeça e partiu para a agressão contra a própria companheira. E não foi qualquer agressão — foi algo de cortar o coração de qualquer um que visse.
Socos. Chutes. Brutalidade pura. Tudo isso numa via pública, como se não houvesse amanhã. Como se a lei não existisse. Como se a dignidade daquela mulher não valesse nada.
O que leva uma pessoa a isso?
Testemunhas — coitadas — ficaram estarrecidas. Algumas até tentaram intervir, mas a fúria do agressor era tanta que parecia perigoso demais. Quem vai botar a mão no fogo por desconhecido hoje em dia? É triste, mas é a realidade.
A Polícia Militar chegou rápido, graças a deus. Registrou a ocorrência, mas até onde se sabe, o homem não foi preso em flagrante. Será que vai responder por isso? A gente sempre espera que sim, mas sabe como é — justiça no Brasil às vezes demora mais que ought to.
O vídeo que circula nas redes sociais é de partir a alma. Mostra cada detalhe, cada golpe, cada momento de terror. A mulher, indefesa, tentando se proteger enquanto leva uma surra que ninguém merece.
Isso precisa parar. Já!
Violência doméstica não é «briga de casal». Não é «problema deles». É crime! E crime grave, diga-se de passagem. O Brasil ainda vive uma epidemia de casos assim — e Teixeira de Freitas, infelizmente, não está imune.
O que mais choca — além da agressão em si — é a naturalidade com que o cara fez tudo. Nem pareceu se importar com quem estava vendo. Zero vergonha na cara. Zero humanidade.
Até quando as mulheres vão sofrer caladas? Até quando a sociedade vai fingir que não vê? casos como esse mostram que ainda temos um longo caminho pela frente.
Agora é torcer para que a justiça seja feita — e que essa mulher consiga se recuperar, tanto física quanto emocionalmente. Porque uma agressão dessas deixa marcas para a vida toda.
