O Ministério Público do Ceará está com a faca e o queijo na mão — e não está para brincadeira. Um indivíduo que vinha espalhando ódio contra Maria da Penha, ícone da luta pelos direitos das mulheres no Brasil, agora está na mira das autoridades. E olha que a coisa é séria: até um documentário cheio de mentiras sobre a ativista foi tirado do ar.
Segundo fontes próximas ao caso, o sujeito em questão criou uma verdadeira máquina de difamação contra Maria da Penha. Nas redes sociais, nos grupos de WhatsApp, em todo canto onde dava para plantar discórdia, lá estava ele. Mas calma, que a história tem mais camadas que uma cebola.
Documentário na berlinda
O tal filme — que mais parecia um panfleto mal-intencionado — foi suspenso às pressas. A produção, que misturava meias-verdades com invencionices, tentava manchar a imagem de quem dedicou a vida a proteger mulheres vítimas de violência. "Isso não é liberdade de expressão, é crime mesmo", disparou um promotor envolvido no caso, sem papas na língua.
Maria da Penha, pra quem não sabe, é aquela guerreira que virou símbolo depois de sobreviver a duas tentativas de homicídio pelo ex-marido. Seu nome batiza a lei que protege milhões de brasileiras. E agora, justo ela, alvo de ataques covardes? O MP não engoliu essa.
O que diz a lei
- Injúria racial e difamação podem render até 8 anos de cadeia
- Crimes na internet são investigados com prioridade
- Documentários falsos podem ser enquadrados como calúnia
O caso tá pegando fogo nas redes. De um lado, defensores da liberdade de expressão a qualquer custo. Do outro, quem entende que direitos terminam onde começam os dos outros. "Isso aqui não é briga de torcida, é questão de justiça", comentou uma advogada especializada em direitos humanos, enquanto tomava seu cafézinho na sala da OAB.
Enquanto isso, Maria da Penha segue firme em seu trabalho. Quando questionada sobre o caso, limitou-se a dizer: "Minha luta sempre foi pelas mulheres. O resto é detalhe". Simples assim. Mas detalhe que, graças ao MP, não ficará impune.
