
Um caso que deixa qualquer um com os cabelos em pé aconteceu na Baixada Santista. Uma médica — sim, justo uma profissional que dedica a vida a cuidar dos outros — acabou internada com fraturas no rosto e precisou ser entubada após ser espancada pelo próprio namorado. O agressor? Um fisiculturista que, ironicamente, deveria saber o perigo de usar a força bruta.
Segundo informações que vazaram do prontuário médico (e que não deveriam ser necessárias, diga-se de passagem), a vítima chegou ao Hospital Municipal de Santos com múltiplos traumas faciais. Os olhos roxos eram o menor dos problemas — a mandíbula estava quebrada em dois lugares, e um dos ossos da maçã do rosto simplesmente desmoronou com os golpes.
O pesadelo que virou rotina
Quem conversou com as enfermeiras do plantão conta que não foi a primeira vez. Os murmúrios nos corredores do hospital sugerem que a relação já tinha histórico de agressões veladas — aqueles tapas "de brincadeira" que deixam marcas na alma antes de chegarem ao corpo. Desta vez, porém, o "brinquedo" foi longe demais.
O sujeito, cujo nome a gente omite pra não dar ibope, teria perdido a linha depois de uma discussão banal sobre contas não pagas. De discussão para socos foi um pulo — ou melhor, vários pulos, se considerarmos os vestígios de pisões encontrados no peito da médica.
E agora, José?
Enquanto o musculoso passa o rodo na academia (sim, ele teve a cara de pau de aparecer treinar normalmente no dia seguinte), a colega de profissão dele luta por ar nos pulmões entubados. A ironia é tão grossa que dói: ela que salvava vidas agora depende de outros para salvar a dela.
O caso já virou assunto nos grupos de WhatsApp da cidade, com opiniões divididas entre quem pede cadeia e quem, pasmem, ainda tenta justificar o injustificável. "Ah, mas ele é tão educado", dizem algumas vozes. Educado como um urso com dor de dente, pelo visto.
A delegacia da mulher já abriu inquérito, mas todo mundo sabe como essas histórias costumam terminar. Será que dessa vez vai ser diferente? Ou vamos ler daqui a meses que "ele prometeu mudar" e a vítima voltou para o mesmo inferno?