Médica agredida por namorado fisiculturista é transferida para hospital no litoral de SP — Caso choca a região
Médica agredida por fisiculturista é transferida em SP

A cena parece saída de um roteiro de filme noir, mas infelizmente é a pura realidade: uma médica, cujo nome ainda não foi divulgado, foi brutalmente espancada pelo próprio namorado — um fisiculturista conhecido na região. O caso, que aconteceu na Baixada Santista, deixou a todos em estado de choque.

Segundo fontes próximas ao caso, a vítima sofreu múltiplas fraturas e hematomas pelo corpo. O agressor, que supostamente usou sua força física para desferir os golpes, fugiu do local antes da chegada da polícia. Detalhes macabros, não?

O que se sabe até agora:

  • Agressão ocorreu na madrugada de quinta-feira (17)
  • Vítima foi socorrida por vizinhos que ouviram gritos
  • Estado de saúde era considerado grave, mas estável
  • Ela foi transferida para um hospital especializado em Santos

O delegado responsável pelo caso, em entrevista breve, afirmou que "estão seguindo pistas concretas" para encontrar o acusado. A polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por ciúmes — um daqueles casos clássicos onde a força física se torna arma contra quem deveria proteger.

Enquanto isso, no hospital onde a médica está internada, o clima é de apreensão. Colegas de profissão se revezam para acompanhar seu estado de saúde. Uma enfermeira que preferiu não se identificar comentou, com voz embargada: "É irônico cuidar dos outros e acabar precisando de cuidados assim...".

Violência que não cala

O caso reacendeu o debate sobre violência doméstica na região. Só neste ano, a delegacia da mulher de Santos já registrou mais de 50 ocorrências similares — número assustador, mas que pode ser ainda maior, considerando os casos não denunciados.

Para especialistas, situações como esta evidenciam um problema crônico: a dificuldade das vítimas em romper o ciclo de agressões, especialmente quando o agressor tem status social ou físico intimidatório. "O medo paralisa mais que os golpes", reflete uma psicóloga que atende vítimas de violência.

Enquanto a justiça não age — e ela precisa agir rápido —, a médica luta pela própria recuperação. Seu estado, segundo o último boletim médico, evolui "lentamente, mas sem retrocessos". Já o fisiculturista continua foragido, com um mandado de prisão em aberto.