Tragédia em Rondônia: Marido é preso suspeito de assassinar esposa e jogar corpo em lago da própria residência
Marido preso por suspeita de matar esposa em RO

Era pra ser um refúgio, um cantinho de paz. Mas aquele lago artificial, que deveria ser sinônimo de tranquilidade, se transformou num cenário de horror absoluto. A Polícia Civil de Rondônia prendeu nesta quinta-feira (22) um homem de 36 anos – cujo nome a gente ainda não pode divulgar – pela suspeita monstruosa de ter assassinado a própria esposa e jogado o corpo dela nas águas escuras do lago da casa onde moravam.

O que me deixa mais arrepiado nesses casos é a frieza. Imagina só: cometer um crime desses e depois continuar vivendo no mesmo lugar, sabendo que a vítima tá ali, pertinho... É de gelar a espinha.

Como tudo veio à tona

Tudo começou com uma denúncia anônima – aquelas que a gente nunca sabe de onde vêm, mas que muitas vezes salvam vidas. Só que dessa vez, era tarde demais. A informação chegou até os policiais do 5° DP na terça-feira (20): uma mulher teria sido morta pelo marido dentro de casa, em Porto Velho.

Os investigadores não perderam tempo. Foram até o endereço, no Conjunto Habitacional Ana Adelaide, Zona Leste da capital. Lá, encontraram o suspeito – que, pasmem, não demonstrava nenhum sinal de remorso. Pelo contrário.

E foi então que a busca começou. Com apoio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros, reviraram cada centímetro da propriedade. Até que, no fundo do lago artificial... lá estava ela. O corpo da esposa, que tinha apenas 28 anos, foi encontrado submerso. Uma cena dantesca que nenhum dos presentes vai esquecer tão cedo.

As contradições do suspeito

O cara tentou se explicar, sabe? Disse que a mulher tinha saído de casa no domingo (18) e simplesmente não voltou. Sumiu. Mas a história não fez sentido nenhum pra polícia – e pra ninguém, convenhamos.

O delegado Fábio Ryan, que tá coordenando as investigações, foi direto: "As contradições nas falas do suspeito e as provas coletadas no local nos levaram à decretação da prisão preventiva". E olha, quando um delegado fala assim, é porque tem coisa séria.

O que mais me impressiona é a audácia. O sujeito supostamente comete o crime, esconde o corpo no próprio quintal e ainda inventa uma história furada sobre desaparecimento. Ou ele se acha muito esperto, ou subestima completamente o trabalho policial.

O que acontece agora?

O preso já tá atrás das grades no sistema penitenciário de Rondônia. Enquanto isso, a perícia técnica continua trabalhando no local – deve levar ainda alguns dias pra concluir todos os exames. E o corpo da vítima foi encaminhado pro Instituto Médico Legal (IML) pra autópsia.

Agora é esperar. Esperar que a justiça seja feita, que a família dessa jovem consiga de alguma forma seguir em frente, e que casos como esse sirvam de alerta pra uma sociedade que ainda precisa aprender muito sobre violência doméstica.

Porque no fim das contas, o que mais assusta não é o lago, não é o crime, não é a prisão. É saber que monstros assim vivem entre a gente, muitas vezes passando despercebidos até que seja tarde demais.