
Um caso que deixa qualquer um de cabelo em pé aconteceu em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. Uma mulher, de 27 anos, foi detida pela polícia depois de uma tentativa assustadora contra a vida do próprio filho — um bebê de apenas três meses de vida. O motivo? Uma suposta vingança contra o companheiro.
A coisa toda começou a desmoronar na última segunda-feira (1º), mas a tentativa do crime teria acontecido no domingo (31). Segundo as investigações, a mulher deu uma quantidade absurda de remédios de controle para o bebê. Uma dose que, pasmem, era seis vezes maior do que a recomendada para um adulto.
E não parou por aí. Ela ainda tentou sufocar o menino com um travesseiro. Só não conseguiu terminar o que começou porque o companheiro — alvo da tal vingança — chegou em casa a tempo e levou a criança correndo para o Hospital Municipal de Parnamirim.
O desespero no hospital e a farsa da mãe
Lá, os médicos não só confirmaram a intoxicação por medicamento como identificaram marcas de sufocamento no pescoço do bebê. Enquanto a criança lutava pela vida, a mãe tentou manter a fachada. Inventou uma história mal contada, dizendo que o filho tinha caído do trocador. Mas a versão dela simplesmente não colou. Nem com os médicos, nem com a polícia.
O delegado Thiago Vidal, que está à frente do caso, foi direto ao ponto: "As provas colhidas no local e os depoimentos confirmam a intenção homicida. Ela queria tirar a vida da criança como forma de atingir o pai".
E sabe qual foi a gota d'água? Uma mensagem que ela enviou para o companheiro. Nas palavras do delegado, era "uma mensagem de teor bastante strong, dizendo que ele ia ver só o que ela era capaz de fazer".
A prisão e o que acontece agora
A mulher foi presa em flagrante e a justiça já deou o aval para que ela fique atrás das grades enquanto aguarda o julgamento. O crime agora é investigado como tentativa de feminicídio — sim, porque a lei prevê que matar uma criança para atingir a mulher (ou vice-versa) se enquadra nesse tipo penal.
O bebê, felizmente, sobreviveu. Passou por tratamento e já recebeu alta hospitalar. Agora está sob os cuidados do pai e da avó paterna. Uma tragédia anunciada que, por pouco, não terminou em luto.
Cases como esse são um soco no estômago. Mostram como conflitos entre adultos podem colocar vidas inocentes em risco — e como a justiça precisa agir rápido para proteger quem não pode se defender.