
Uma mulher de 32 anos, acusada de dopar e matar a própria filha de 7 anos, foi transferida para um hospital psiquiátrico judiciário em Minas Gerais. O caso, que chocou a região da Zona da Mata, ganhou novos desdobramentos após a confissão da mãe.
Segundo as investigações, a criança foi encontrada sem vida em sua residência, após a mãe administrar uma dose letal de medicamentos. A polícia foi acionada por vizinhos que estranharam o silêncio na casa.
Detalhes do crime
Ao ser interrogada, a mulher admitiu o ato, mas apresentou comportamento instável, levantando questões sobre sua saúde mental. "Ela não demonstrava remorso claro e alternava entre discursos desconexos", relatou um delegado envolvido no caso.
Encaminhamento médico
Diante do quadro, a Justiça determinou sua transferência para uma unidade especializada. "Avaliações preliminares sugerem possível transtorno psiquiátrico", explicou o defensor público.
- A criança estava sob os cuidados exclusivos da mãe
- Laudo toxicológico confirmou envenenamento por sedativos
- Parentes disseram não ter percebido sinais anteriores de violência
Repercussão e próximos passos
O caso reacendeu debates sobre:
- Falhas no sistema de proteção à infância
- Acesso a tratamentos de saúde mental
- Mecanismos de identificação de riscos familiares
O hospital onde a acusada está internada deve emitir um parecer técnico em até 30 dias, que será crucial para o andamento processual.