
Imagine a cena: uma menina de apenas dois anos, indefesa, sendo vítima daquela que deveria ser seu maior porto seguro. Em Minas Gerais, um caso estarrecedor veio à tona – e não por acaso. Um pai, movido por uma inquietação visceral, decidiu agir.
Desconfiando que algo de terrível acontecia quando ele não estava por perto, ele bolou um plano. Uma câmera escondida. Discretamente posicionada, o dispositivo começou a captar imagens que são difíceis até de descrever.
A crueldade captada em vídeo
As filmagens – que agora são prova central num processo judicial – mostram a mãe da criança cometendo uma série de agressões. Não foram momentos de raiva descontrolada, mas sim atos de violência repetidos e metódicos.
Ela aparece sufocando a menina com as mãos, tapando sua boca e nariz com força. A criança, claro, se debate, tentando desesperadamente respirar. A cena é de cortar o coração. Mas não para por aí.
Em outra sequência, a mulher aplica chutes violentos no corpo frágil da pequena. A força dos golpes é assustadora, vinda de uma adulta contra uma criança que mal sabe andar direito. A naturalidade com que a agressora age é, talvez, o aspecto mais perturbador de toda essa história horrível.
O desfecho judicial e a reação das autoridades
Com as provas em mãos, o pai não pensou duas vezes. Foi direto à delegacia. O choque dos policiais ao ver o material foi imediato. A mãe foi localizada e presa em flagrante por lesão corporal – um crime que, convenhamos, soa até brando perto da brutalidade do que foi filmado.
Ela já passou pela audiência de custódia. A Justiça, reconhecendo a gravidade dos fatos, decretou sua prisão preventiva. Não há fiança que pague o que foi feito. A menina, felizmente, está agora sob os cuidados do pai e de familiares. O Conselho Tutelar acompanha o caso de perto.
O que leva uma mãe a cometer tamanha barbaridade? Essa pergunta, creio eu, vai ecoar na mente de todos que tomarem conhecimento desse caso. Algumas feridas, físicas e emocionais, são para sempre. A justiça tenta reparar o irreparável.