
Era uma tarde como qualquer outra na movimentada avenida de Mato Grosso — até que o trânsito pacífico virou palco de um drama pessoal digno de filme. Um homem, cujo nome não foi divulgado, transformou seu carro em arma contra a ex-mulher, perseguindo e batendo no veículo dela repetidamente.
O caso, que lembra aquelas cenas de filme B que a gente acha exagerado — até ver acontecer na vida real —, tomou proporções inesperadas. A vítima, ainda assustada, contou à polícia que o ex-companheiro "age como se o asfalto fosse seu território particular".
Da prisão à liberdade: o vai e vem da Justiça
O sujeito foi detido em flagrante (graças a umas três testemunhas que pararam pra ajudar, coisa rara hoje em dia). Só que aí veio a reviravolta: a Justiça decidiu soltá-lo. Sim, você leu certo.
Os motivos? Dizem que foi "falta de provas contundentes". Mas peraí — e as marcas no carro? E o depoimento da vítima? E as tais testemunhas? Parece que nada disso foi suficiente para mantê-lo atrás das grades.
Nas redes sociais, o caso pegou fogo
Enquanto isso, nas redes, o assunto virou pólvora. De um lado, quem defende que "todo mundo merece uma segunda chance". Do outro — e em maior número —, quem pergunta: "Segunda chance pra que? Pra completar o serviço?"
Uma postagem que viralizou resume o sentimento geral: "Quando a Justiça falha, quem paga é sempre o mesmo lado". E não, não é difícil adivinhar qual.
O delegado responsável pelo caso, que pediu pra não ser identificado, soltou a frase: "A gente prende, a Justiça solta. Parece jogo de empurra-empurra". E não é que ele tem razão?
E agora, José?
A ex-mulher, segundo fontes próximas, está "entre o medo e a revolta". E quem pode culpá-la? Com medidas protetivas que às vezes valem menos que o papel em que são impressas, a sensação de desamparo é compreensível.
Enquanto isso, o sujeito anda por aí — e o caso vira mais um número nas estatísticas de violência doméstica que não param de crescer. Alguém aí ainda se surpreende?