Era pra ser mais uma noite qualquer no interior da Bahia, mas o que começou como uma simples discussão entre casal terminou em cena de filme de terror. Uma jovem de 20 anos — vamos chamá-la de "Ana" pra preservar a identidade até o julgamento — acabou cometendo o impensável durante uma briga fútil por causa de um celular.
Segundo testemunhas que preferiram não se identificar (afinal, ninguém quer se meter em encrenca), o clima já estava pesado entre os dois há semanas. "Eles brigavam por qualquer bobagem, mas ninguém imaginava que ia terminar assim", contou um vizinho, ainda visivelmente abalado.
O estopim da tragédia
Tudo aconteceu naquela terça-feira comum, quando o namorado — um rapaz de 23 anos — pegou o celular de Ana sem permissão. Parece banal, não? Mas o que se seguiu foi uma sucessão de erros e explosões emocionais que deixariam qualquer psicólogo de cabelo em pé.
Os gritos começaram por volta das 22h. Depois vieram os empurrões. Até que, num acesso de fúria que nem ela mesma deve entender agora, Ana pegou uma faca de cozinha e... Bem, você já sabe o resto.
As consequências
A polícia chegou rápido — mais rápido que o SAMU, infelizmente. O rapaz não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ana foi presa em flagrante, completamente desesperada, segundo os agentes. "Ela não parecia acreditar no que tinha feito", relatou um dos PMs que atendeu a ocorrência.
O caso já está sendo tratado como feminicídio pela delegacia local, mas os advogados de defesa devem argumentar que foi um crime passional. Aquele velho debate que sempre divide opiniões — será que paixão justifica violência?
Enquanto isso, a pequena cidade baiana tenta digerir mais esse caso de violência doméstica que, convenhamos, está longe de ser uma exceção no Brasil. Quantos outros casais estarão nesse exato momento transformando pequenas desavenças em tragédias irreparáveis?
