Imagine a tranquilidade de uma tarde qualquer ser quebrada pela mais pura barbárie. Foi exatamente o que aconteceu com um casal de idosos em Araçuai, no coração do Vale do Jequitinhonha, quando o próprio vizinho decidiu transformar seu lar em um cenário de terror.
Não foi um desentendimento qualquer - foi algo digno de filme de horror. O indivíduo, sem a menor cerimônia, invadiu a residência deles e partiu para a agressão física mais covarde possível. E olha que estamos falando de um senhor de 68 anos e uma senhora de 65, pessoas que deveriam estar usufruindo da paz merecida após uma vida de trabalho.
O agressor, identificado como um homem de 37 anos, não mediou esforços na hora da violência. Pegou um facão - isso mesmo, um facão! - e desferiu golpes contra os dois idosos. A cena deve ter sido dantesca, pra dizer o mínimo.
O Socorro que Chegou a Tempo
Por sorte - se é que podemos falar em sorte numa situação dessas - a Polícia Militar apareceu rápido no local. Segundo testemunhas, o clima estava pesadíssimo. Os PMs prenderam o sujeito em flagrante, ainda com a arma do crime nas mãos. Não deu nem tempo de ele fugir ou inventar desculpas esfarrapadas.
Os pobres dos idosos, bastante machucados e provavelmente em estado de choque, foram levados correndo para o Hospital Nossa Senhora Aparecida. Felizmente, os ferimentos não eram fatais, mas convenhamos: o trauma psicológico vai durar muito mais que os cortes e hematomas.
O Que Leva uma Coisa Dessas?
Aqui é que a gente se perde nos meandros da mente humana. O que teria motivado tamanha crueldade? Briga de vizinhança? Desavença antiga? Ou simplesmente um surto de violência gratuita? A polícia ainda investiga os motivos, mas confesso que nenhuma explicação me parece satisfatória quando o alvo são pessoas idosas e indefesas.
O Vale do Jequitinhonha, região conhecida por sua cultura rica e gente hospitaleira, agora precisa digerir mais esse caso de violência absurda. E digo mais: isso não é apenas um crime contra duas pessoas - é um atentado contra a sensação de segurança de toda uma comunidade.
Enquanto o agressor responde pelo que fez, o casal tenta reconstruir a sensação de segurança dentro da própria casa. Algo que, convenhamos, nunca mais será completamente a mesma coisa. É de cortar o coração pensar que a violência bateu à porta de quem menos esperava.
