
Numa cena que parece saída de um filme de suspense — mas, infelizmente, era bem real — um homem acabou algemado depois de uma atitude que beira o absurdo. No interior de São Paulo, ele não só destruiu o para-brisa do carro da ex-companheira como ainda cuspiu no prato que já estava mais do que cheio: descumpriu uma medida protetiva que pesava contra ele.
Segundo relatos, a vítima — que prefere não se identificar — já tinha um histórico de ameaças por parte do ex-companheiro. Dessa vez, porém, ele foi além. Com um objeto não especificado (mas que certamente não era um martelo de pelúcia), ele espatifou o vidro do veículo dela, deixando claro que não estava nem aí para a ordem judicial que o mantinha longe.
Medida protetiva? Parece que ele nem leu...
Pois é. A justiça havia determinado que ele mantivesse distância, mas parece que ele interpretou como sugestão. A mulher, assustada mas decidida, acionou a polícia na hora. Quando os agentes chegaram, o sujeito ainda estava por perto — talvez achando que sairia impune, como em tantos outros casos que a gente vê por aí.
Não saiu. Preso em flagrante, agora ele responde por dano qualificado e descumprimento de medida protetiva. E olha, a coisa não vai ficar barata: além do risco de prisão, tem a indenização que vai ter que pagar — e não, não adianta chorar no Instagram depois.
O recado que fica
Casos como esse mostram que, por mais que a lei avance, ainda tem gente que acha que pode passar por cima dela — especialmente quando se trata de violência contra a mulher. Mas a boa notícia? Dessa vez, o sistema funcionou. A vítima agiu rápido, a polícia também, e o agressor vai ter que encarar as consequências.
Se você ou alguém que você conhece passa por algo parecido, não hesite: denuncie. Medidas protetivas não são enfeites de papel — e, como esse caso mostrou, quem as viola pode acabar atrás das grades.