
As câmeras de segurança registraram o que ninguém deveria presenciar: num posto de combustível de São José do Rio Preto, um homem transformou o que deveria ser um dia comum em pesadelo. A vítima? Sua própria companheira.
Por volta das 15h desta quarta (14), testemunhas ficaram chocadas ao ver o indivíduo — cujo nome não foi divulgado — arrastando a mulher pelos cabelos como se ela fosse um objeto. Não satisfeito, desferiu socos e pontapés que ecoaram no asfalto. "Parecia cena de filme de terror", relatou um frentista que preferiu não se identificar.
Reação imediata
Enquanto isso, celulares surgiram como armas contra a barbárie. Dois clientes filmaram a cena enquanto outro corria para acionar a Polícia Militar. Em menos de 8 minutos — tempo recorde para casos assim —, os PMs chegavam com sirenes estridentes.
O agressor, que minutos antes parecia invencível na sua crueldade, tentou argumentar com os policiais. "Ela me provocou", balbuciou. Os agentes, experientes em lidar com justificativas furadas, não compraram a história. "Provocação não é passaporte para covardia", respondeu um dos PMs, enquanto algemava o homem.
As consequências
- A vítima foi levada ao pronto-socorro com hematomas visíveis
- O agressor responderá por lesão corporal e violência doméstica
- Os vídeos viraram prova irrefutável — e viralizaram
Psicólogos ouvidos pelo G1 alertam: casos assim costumam ser a ponta do iceberg. "Geralmente há um histórico de agressões psicológicas antes da física", explica Dra. Carla Mendes, especialista em violência de gênero.
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta. Alguns questionam por que ninguém interveio fisicamente. Outros lembram os riscos de se meter em brigas conjugais. Uma coisa é certa: sem os registros, talvez mais uma história ficasse no "disse-me-disse".