Imagine o desespero. A sensação de ter sua própria vida ameaçada por alguém que, em tese, deveria oferecer afeto. Foi exatamente esse pesadelo que uma mulher viveu em Santa Catarina – e olha que eu já cobri casos horríveis em duas décadas de profissão, mas esse… esse é de cortar o coração.
Segundo a Polícia Militar, tudo aconteceu na noite de domingo (1º), num lugar que deveria ser um refúgio: a própria casa da vítima, em… (pausa dramática) sim, no próprio lar. O suspeito, um homem de 42 anos que não teve o nome divulgado – e que bom, porque canalha não merece holofote –, teria forçado a mulher a beber soda cáustica.
Soda cáustica. Você tem noção do que isso significa? É aquilo que desentope pia, que queima tudo o que toca. E ele obrigou ela a colocar isso dentro do próprio corpo. A dor deve ser indescritível, uma agonia que nem consigo imaginar.
O Socorro Chegou a Tempo
Por um triz, um fio de esperança. A PM foi acionada e encontrou a mulher consciente, mas em estado lastimável. Eles não perderam tempo: providenciaram o atendimento médico imediato. A vítima foi levada correndo para um hospital da região, onde segue internada – em estado grave, mas estável. Graças a Deus, ou a quem quer que tenha ouvido as preces naquela hora.
O homem, esse tal de 42 anos, não tentou fugir. Foi preso no local, flagrado – pasmem – com uma arma branca. A motivação? Ainda é um ponto de interrogação. Briga? Ciúmes? Nada justifica, absolutamente nada, mas a investigação vai ter que desvendar esse quebra-cabeça macabro.
O Que Diz a Lei
O delegado plantonista foi enfático: o caso foi registrado como tentativa de feminicídio. Não é ‘apenas’ lesão corporal, não é ‘agressão’. É a tentativa de exterminar uma vida pelo simples fato de ser mulher. E isso tem um nome, um peso e, espero, uma punição exemplar.
O sujeito agora está atrás das grades à disposição da Justiça. A arma foi apreendida, e o laudo pericial vai ser crucial. Mas, cá entre nós, algumas coisas não precisam de laudo: a maldade humana, infelizmente, é autoexplicativa.
Esse caso me fez parar e pensar: quantas outras mulheres estão vivendo infernos silenciosos? Quantas estão com medo de denunciar? É um alerta brutal para que a gente fique de olho, para que não se cale. A violência doméstica é uma chaga que insiste em sangrar – e só a conscientização e a ação firme das autoridades podem estancá-la.
