
Não é todo dia que a gente vê um caso tão flagrante de desrespeito à justiça. Na tarde desta quinta (8), um homem decidiu que as leis não eram pra ele — e acabou aprendendo do jeito mais difícil que são, sim.
O centro de Piracicaba virou palco de uma cena digna de filme de ação, mas com um roteiro tristemente comum no Brasil: um sujeito, que já tinha medida protetiva contra ele, resolveu perseguir a ex-mulher de carro. Imagina a cena — buzinaço, gritaria, o cara completamente fora de si.
A perseguição que terminou em cadeia
Segundo a PM, tudo começou por volta das 15h, quando a vítima (que prefere não ser identificada) estava andando tranquilamente pela região central. Eis que o ex-marido aparece feito um louco no volante, começando aquela perseguição que ninguém merece.
Detalhe importante: já existia uma medida protetiva determinando que ele mantivesse distância. Mas parece que o sujeito achou que podia dar uma de esperto. Spoiler: não podia.
"Foi rápido, mas parecia eterno"
Testemunhas contaram que a cena durou poucos minutos, mas foram suficientes pra deixar todo mundo com os nervos à flor da pele. "Ele tava buzinando, xingando, ameaçando... Parecia que tinha perdido completamente a noção", relatou um comerciante que pediu pra não ser identificado.
A sorte é que a polícia chegou rápido — e dessa vez, a história teve um final diferente dos tantos casos que a gente vê por aí. O homem foi preso em flagrante por descumprir a medida protetiva. E olha só a ironia: ele mesmo se entregou de bandeja, achando que podia sair impune.
O que diz a lei
Pra quem não sabe, descumprir medida protetiva é crime previsto na Lei Maria da Penha. A pena? Pode chegar a três anos de cadeia. E nesse caso, com o flagrante e tudo, o sujeito vai ter bastante tempo pra repensar suas escolhas.
O delegado responsável pelo caso foi enfático: "Não vamos tolerar esse tipo de comportamento. A medida protetiva existe pra ser cumprida, não pra ser ignorada". E olha que ele nem levantou a voz — mas a mensagem ficou clara.
Enquanto isso, a vítima recebeu todo o apoio necessário. Mas convenhamos: ninguém deveria passar por isso, muito menos tendo uma ordem judicial pra se proteger. O caso serve de alerta — e também de lição pra quem acha que pode brincar com a justiça.