Homem é detido após ataque brutal por ciúmes em Pindamonhangaba: vítima sobrevive a facadas no pescoço
Homem esfaqueia companheira por ciúmes em Pindamonhangaba

Numa cena que parece saída de filme de terror — mas infelizmente era bem real —, um homem de 32 anos transformou o que deveria ser um lar em palco de horror nesta quarta-feira (24). Tudo por conta de ciúmes que, convenhamos, nunca justificam esse tipo de barbaridade.

Segundo testemunhas que preferiram não se identificar (e quem pode culpá-las?), o clima já estava pesado há dias no apartamento do bairro Araretama. "Ele vivia acusando ela sem motivo, dizia que ela tava traindo no trabalho", contou uma vizinha, ainda abalada. "Mas ninguém imaginava que fosse terminar assim..."

O ataque que poderia ter sido fatal

Por volta das 14h, segundo o boletim de ocorrência, a discussão escalou rápido demais. O agressor — vamos chamá-lo de "R." já que a justiça ainda não divulgou o nome completo — pegou uma faca de cozinha e desferiu golpes contra a companheira de 28 anos. Um acertou o pescoço, região crítica onde qualquer milímetro faz diferença entre a vida e a morte.

O que salvou a moça? Duas coisas: primeiro, os gritos que alertaram outros moradores. Segundo — e isso é importante —, a rapidez com que a PM chegou após o chamado. "Quando a gente entrou, ele ainda estava tentando fugir pela janela", relatou um dos policiais, que obviamente não deixou isso acontecer.

Depoimentos revelam padrão de comportamento

Não foi "do nada", como muita gente pensa quando ouve esses casos. Vizinhos relataram à reportagem que o casal tinha histórico de brigas, mas nada físico até então. "Ele era daqueles controladores, sabe? Queria saber até que horas ela ia no mercado", desabafou outra moradora do prédio.

Enquanto a vítima passa por cirurgia no Hospital Regional — os médicos dizem que o prognóstico é bom, graças a Deus —, o agressor já está atrás das grades. A delegada responsável pelo caso adiantou que ele vai responder por tentativa de feminicídio. "Temos testemunhas, o instrumento do crime apreendido e a própria vítima, quando puder falar", declarou.

E aí, quando é que a gente vai entender que relacionamento não é campo de batalha? Pergunta que não quer calar...