
Era pra ser mais uma noite comum no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus — mas o que se seguiu foi um pesadelo digno de filme de terror. Por volta das 22h desta terça-feira (3), um homem de 32 anos, cujo nome não foi divulgado (e nem merece ser, diga-se de passagem), transformou a vida da companheira num inferno literal.
Primeiro veio a agressão física — daquelas que deixam marcas visíveis e invisíveis. Depois, num ato que mistura covardia com cálculo frio, o indivíduo resolveu "apagar as provas" do jeito mais absurdo possível: ateando fogo na própria casa! Sim, você leu certo. Enquanto as chamas consumiam móveis e memórias, ele tentou escapar como um rato numa cena que lembra aqueles criminosos patéticos de novela das nove.
A fuga que não deu certo
O sujeito deve ter assistido muitos filmes de ação, porque achou que ia sair impune após esse circo de horrores. Errou feio. Vizinhos — esses heróis anônimos que salvam vidas enquanto o sistema falha — acionaram a Polícia Militar rapidamente. Quando os policiais chegaram, encontraram:
- A vítima, visivelmente abalada, com marcas de violência
- Parte da residência já consumida pelas chamas
- O agressor tentando fugir pelo quintal, como se ninguém fosse perceber o cheiro de gasolina e o fogo
Não deu outra. Foi algemado na hora e levado para a 33ª Delegacia Interativa (DIP), onde agora responde por lesão corporal e incêndio criminoso — crimes que podem render até 8 anos de cadeia. A mulher foi encaminhada para atendimento médico e, graças aos céus, não sofreu queimaduras.
O que dizem as autoridades
O tenente Silva, que preferiu não revelar o nome completo (provavelmente cansado de dar entrevista sobre casos assim), foi categórico: "Isso não é briga de casal, é crime mesmo. O cara quis destruir tudo, inclusive a dignidade da vítima". Palavras duras, mas necessárias.
Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros controlou o incêndio antes que se alastrasse para outras casas — num bairro onde as construções estão tão coladas umas nas outras quanto as mentiras desse criminoso.
E aí, o que você acha? Até quando vamos normalizar essas histórias que se repetem diariamente? Esse caso em particular teve um "final feliz" (se é que podemos chamar assim), mas quantos outros terminam em tragédia?