Numa tarde que começou como qualquer outra em Salvador, o bairro de Paripe foi palco de uma cena que deixaria qualquer um com os nervos à flor da pele. Um sujeito — desses que acham que podem resolver tudo na base da força — foi pego no flagra usando um capacete como arma contra uma mulher. Sim, você leu certo: um capacete.
Segundo relatos de vizinhos que preferiram não se identificar (afinal, ninguém quer problema com gente violenta), a briga começou com um bate-boca que rapidamente escalou para algo muito pior. "Ele pegou o capacete e começou a descer a pancada nela como se estivesse batendo em poste", contou um morador ainda visivelmente abalado.
O que aconteceu depois?
A vítima — uma mulher de cerca de 30 anos — acabou com ferimentos no rosto e nos braços, mas conseguiu ser levada para uma unidade de saúde próxima. Graças a Deus, não foi pior. Enquanto isso, o agressor deu no pé antes que a polícia chegasse, mas deixou para trás mais do que pegadas: deixou uma vizinhança inteira se perguntando até quando esse tipo de absurdo vai continuar acontecendo.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Salvador, mas até agora — adivinha? — o cara continua solto por aí. A delegada responsável pelo caso garantiu que estão seguindo todas as pistas, mas você sabe como é: justiça no Brasil às vezes parece tartaruga correndo na areia fofa.
Números que assustam
Enquanto isso, os dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia mostram que casos como esse não são exceção. Só este ano, já foram registradas mais de 5 mil ocorrências de violência doméstica no estado. Cinco mil! Dá pra acreditar?
E olha que a gente nem tá falando dos casos que não são denunciados — que devem ser muitos mais. É aquela história: medo, dependência financeira, ameaças... Tudo isso faz com que muitas mulheres engulam sapos do tamanho de jacaré.
Se você está passando por algo parecido ou conhece alguém nessa situação, não fique calado. Ligue 180 — a ligação é gratuita e pode salvar vidas. Afinal, ninguém merece viver com medo dentro da própria casa, não é mesmo?
