BAURU: Homem é detido após agredir companheira grávida e filhos em caso chocante de violência doméstica
Homem agride grávida e filhos em Bauru; preso em flagrante

Numa cena que parece saída dos piores pesadelos, um homem de 32 anos transformou o lar em palco de terror nesta sexta-feira (20), em Bauru. A vítima? A própria companheira — grávida de cinco meses — e os dois filhos pequenos dela, de 4 e 6 anos.

Segundo relatos que arrepiam até os mais endurecidos, o agressor estava "fora de si" (como descreveram vizinhos) quando começou a espancar a mulher com socos e pontapés na barriga. As crianças, tentando proteger a mãe, também levaram golpes.

O socorro veio tarde, mas veio

Foi preciso que uma vizinha — dessas que ainda acreditam na solidariedade — ouvisse os gritos e chamasse a Polícia Militar. Quando os agentes chegaram, a cena era digna de filme de terror: a mulher sangrando, as crianças em choque, e ele, o algoz, ainda aos berros.

  • Detalhe revoltante: A vítima já tinha registro de ameaças anteriores na Delegacia da Mulher
  • Pior parte: As crianças presenciaram tudo e tentaram, em vão, defender a mãe
  • Dado alarmante: Este é o 14º caso de violência doméstica só neste mês na região

Agora vem a pergunta que não quer calar: até quando? Até quando mulheres terão que viver esse inferno dentro de casa? A vítima, que preferiu não se identificar, está hospitalizada com fraturas e hematomas por todo o corpo. Os pequenos, felizmente sem lesões graves, foram encaminhados para acompanhamento psicológico.

E o agressor?

Preso em flagrante, é claro. Mas cá entre nós — isso basta? Ele responderá por lesão corporal grave, ameaça e violência doméstica. A Justiça determinou prisão preventiva, mas sabemos como essas histórias costumam terminar...

Enquanto isso, a comunidade local está em choque. "Nunca imaginei que isso aconteceria aqui", disse uma moradora, ainda tremendo. Outros relataram já ter ouvido brigas no local antes, mas "nunca tão graves".

O caso reacende o debate sobre a efetividade das leis de proteção à mulher. Porque papel, todos sabemos, aceita qualquer coisa — inclusive promessas não cumpridas de segurança.