O que era pra ser um dia comum virou pesadelo numa casa do Maranhão. Um homem, que devia proteger, transformou-se em algoz da própria família — e diante dos olhos da filha pequena. A cena daria um filme de terror, mas era dolorosamente real.
Segundo testemunhas (que ainda tremem ao lembrar), o sujeito perdeu completamente a linha. Xingamentos altos, móveis voando, e depois... as mãos pesadas descarregando raiva no corpo da esposa. A menina, não maior que um palmo, assistiu tudo — e esse detalhe corta o coração de qualquer um.
A reação que veio tarde, mas veio
Quando a vizinhança acordou pro barulho, já estava feio. Alguns tentaram intervir, outros ligaram pra polícia na hora — porque nessas horas, cada segundo conta. Os PMs chegaram com a sirene ligada, e o agressor ainda teve a cara de pau de tentar se fazer de vítima. Só que a cena falava por si: mulher machucada, criança em pânico, casa revirada.
O delegado que atendeu o caso não escondeu a revolta: "Isso aqui não é briga de casal, é crime mesmo. E na frente de uma criança? Aí já é covardia em dobro". O sujeito foi algemado na hora — e olha que ele ainda resmungou, viu?
O que a lei diz (e o que falta)
A Maria da Penha tá aí pra isso, mas sabemos que na prática... Bem, dessa vez funcionou. A vítima recebeu medida protetiva antes mesmo de sair da delegacia. A filha vai ter acompanhamento psicológico — porque trauma desse tamanho não some com um abraço.
Mas fica a pulga atrás da orelha: quantos casos assim acontecem e ninguém vê? Quantas mulheres engolem o choro pra "não criar caso"? Esse, pelo menos, terminou com alguma justiça — ainda que tardia.
Enquanto isso, o "homem" (entre aspas mesmo) responde pelo crime em liberdade? Nem pensar. Foi direto pra cadeia, onde esperamos que reflita — se é que gente assim é capaz.
